“Quer ver os nossos sensores?” Pierre Forcioli-Conti aponta para uma janela que chega até o telhado. “Você vai ter que subir na mesa do Matt e passar por aquela janela”. Sem problema. Me contorço pela janela e subo ao topo de um cinema da década de 1940 reformado, na Rua Mission, em São Francisco. É um pedaço do escritório dele.
Pierre se junta a mim ao lado do ainda intacto toldo do cinema, que há décadas era iluminado por luzes neon que expunham a palavra GRAND. Passamos por baixo das estruturas que seguram o toldo, então passamos sobre papel de alcatrão e décadas de cocô de pássaro até chegarmos ao balaústre que cerca o topo do prédio. Estamos nas proximidades dos novos espaços da Gray Area, uma organização sem fins lucrativos voltada para a arte e tecnologia. Um dos muitos projetos nos quais eles estão investindo no momento envolve a instalação de sensores em prédios.