Embora seja fã dos primeiros filmes dessa franquia (se é que posso chamar assim) feitos pelo Sean Connery, confesso que a entrada do Pierce Brosnan detonou minha vontade de assistir aos filmes do agente britânico. E não vou questionar a qualidade do ator, afinal, é uma opinião pessoal: Às vezes você simplesmente não gosta, e ponto. No entanto, meu interesse retornou em 2006 com “Casino Royale”, apresentando o novo Bond, Daniel Craig; Novamente em 2008, com “Quantum of Solace”; E agora, terceira vez, em “Skyfall” – último filme da série.
É verdade que Daniel Craig faz (e muito) bem o papel, mas, tomando o maior cuidado para não dar spoilers, acredito que qualquer comentário sobre este filme mereça dois outros temas: Sam Mendes e Javier Bardem.
Entre o portfólio de Sam Mendes, filmes como “Estrada para Perdição” e “Beleza Americana” dão uma boa dica do que se pode esperar assistindo ao 007: É um diretor diferenciado, que compõe cenas como se fossem obras de arte. E se lembrarmos do que ele já fez por aí, talvez realmente sejam.
Javier Bardem: Vilão a altura do 007.
Em “Skyfall” não foi diferente. É possível perceber esse cuidado estético em muitos takes, e sair do cinema pensando nas nuâncias de luz, cores e construções que o diretor oferece. E, embora isso já pudesse ser suficiente, ainda temos Bardem.
Com uma atuação digna de um Heath Ledger em “The Dark Knight”, em muitos momentos você simplesmente esquece de tudo e se envolve com a qualidade de um ator deste porte.
Portanto, “Skyfall” não será o filme do ano. Mas certamente essa obra de Sam Mendes merece a sua atenção.
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