Se você teve a oportunidade de participar do incrível workshop Estética: Lógica, Harmonia e Construção do Belo, ministrado por Saulo Mileti, deve se lembrar de um segmento do curso dedicado aos comerciais de carros. Sem spoilers, o resumo da ópera é que parece haver uma falta criatividade latente na publicidade do ramo automobilístico.
Fato é que mestre Saulo não está sozinho. O mestre Stan Lee também resolveu reclamar e em sua série Stan’s Rants, ele fala diretamente ao manda-chuvas da indústria automobilística e aos criativos responsáveis por comerciais de carros. O título, Stan Hates Obvious Commercials, já diz tudo.
O criador de alguns de nossos super-heróis (e também vilões) favoritos explica que adora carros e, por consequência, também curte os comerciais deste segmento. O problema é que todos eles acabam parecendo iguais. “Eles te mostram o carro e, pelos próximos 20 ou 30 segundos, mostram o carro rodando por uma estrada, contornando uma montanha ou pela cidade…” Se isso te lembra alguma coisa – ou várias coisas – é porque algo está bem errado.
“Eles te mostram um carro sendo dirigido por aí. Qualquer carro pode ser dirigido por aí”, resume.
E o que Stan Lee quer ver? Mais do que carros rodando e seus paineis. Ele quer saber quais são os diferenciais do veículo. E o que a gente quer ver nestes comerciais? Pelo menos por aqui, a criatividade dos publicitários brasileiros, que certamente vai muito além da escolha de uma trilha sonora bacana. O desafio está lançado.
Se você quiser ouvir tudo mais o que Stan Lee não suporta, entre outras coisas, clique aqui.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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