Emocionada. Foi assim que eu e as duas amigas que estavam comigo nos sentimos quando acabou o keynote da Princesa Reema Bint Bandar Al Saud.
Ela é tudo o que uma princesa deve ser: carismática, elegante, polida, agradável. E também tudo o que não esperamos necessariamente de uma moça de família real: ela tem visão de negócios, é articulada, e uma tremenda marqueteira.
Nós ouvimos 40 minutos de histórias incríveis sobre uma realidade que não é a nossa: mulheres sauditas cobertas que eram proibidas de trabalhar até 3 anos atrás, a difícil integração destas mulheres ao mercado de trabalho e poligamia afetando a saúde feminina (porque as mulheres se recusam a assumir que tem problemas de saúde pra que outra não assuma o lugar delas).
E ouvimos histórias sobre como uma mulher visionária esta ajudando o país a sair do seu status quo: empregando mulheres a custa da reinvenção do próprio negócio (já que mulheres e homens tem interação limitada na cultura local), montando eventos de moda na beira do deserto, ou lançando uma campanha informativa sobre o cancer de mama em um país onde as mulheres tem “vergonha” de se auto-examinar.
A tensão entre este universo tão distante (que, a conselho da Princesa, eu não julgo nem comparo ao nosso mundo ocidental) e as discussões sobre o futuro que vemos aqui, alėm do fato de que ela poderia ter escolhido não abraçar nenhuma destas causas, por si só, já são razões suficiente pra parar, pensar e contribuir (compartilhando!) com a causa que ela lançou hoje.
Se voce quiser fazer o mesmo, eh só clicar aqui: join10ksa.com
Obrigada, Princesa, pela lição de humanidade do dia.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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