Se você é fã de filmes de ficção científica – e assistiu “Eu, Robô” com os olhos vidrados na tela (ou no Will Smith!), talvez você goste deste post.
Agora, se você assistiu “O Homem Bicentenário”, com o saudoso Robin Williams fazendo o papel de um “robô da família” e se emocionou, você vai adorar o que eu vou contar: aquilo que te encantou e que há 15 anos atrás era futurologia pura não é mais.
Cynthia Breazeal, idealizadora do Jibo (meu novo objeto de desejo), veio contar sobre uma nova geração de robôs – os social bots.
À primeira vista, são robôs como já conhecíamos: eles te ajudam a manter a dieta na linha, ensinam palavras novas para crianças, cuidam da casa. Mas eles também fazem algo inédito: são capazes de demonstrar sentimentos e têm “inteligência social”.
Duvida? Então assista isso:
Agora pense: tecnologia e emoção, juntos. Combinação mais poderosa (e perigosa, dependendo do uso) não há. Para produtos, instituições, publicitários…o potencial é infinito.
Vou dar um exemplo: um novo tipo de tratamento pra parar de fumar, que combina um wearable e um app de smartphone. Quando você começa o tratamento, ele te pede pra tirar uma foto do que está te motivando a tentar parar de fumar. E aí, toda vez que te dá aquela vontade louca de acender um cigarro, você encosta numa área do bracelete, e o app te entrega uma mensagem motivacional – junto com aquela foto enviada – pra você não esmorecer. Incrível, né?
Esta foi a tônica do meu dia ontem aqui – 3 das 4 palestras que vi tangenciaram o assunto. E arriscando queimar a largada, vou fazer uma previsão: acho que esta será uma das discussões centrais desta edição. Tomara que eu acerte!
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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