Anunciar no intervalo televisivo do Super Bowl já é caro, mas investir também no intervalo comercial do streaming não é para todo mundo. Apenas os cerca de 70 anunciantes da TV tinham acesso ao intervalo da transmissão via internet, e dentre os 18 que apostaram no online, APENAS a T-Mobile investiu em filmes diferentes.
Ao invés de simplesmente replicar o mesmo filme da TV, como fizeram seus 17 companheiros de intervalo do streaming, a T-Mobile preferiu criar um filme diferente – na TV, Kim Kardashian era a estrela que explicava a vantagem oferecida pela marca, de acumular o restante do plano de dados para um próximo mês. Na web, um personagem aparecia com um abutre sobre os ombros, enquanto a sua interlocutora explicava que o plano dela na T-Mobile permitia usar mais tarde os megabytes contratados que sobravam no fim do mês.
O interessante nesse caso é que o anúncio da web tem mais liberdade – e meios técnicos – para redirecionar a audiência para um site, página do Facebook ou sugerir a postagem com uma determinada hashtag.
“Quando você assiste ao jogo na TV, ele não é interativo. Mas no desktop ou tablet, os anunciantes podem propor certos tipos de engajamento”, opina Will Rochmond, do blog VideoNuze.com, em entrevista ao AdAge.
O investimento, contudo, talvez tenha um retorno bem baixo para merecer tal dedicação – apenas uma parcela pequena da audiência assiste o Super Bowl via streaming.
Em 2012, ano em que o jogo esteve disponível em streaming pela primeira vez, foram mais de 111,3 milhões de espectadores na TV contra ‘apenas’ 2,1 milhões no streaming.
Na noite de ontem, foram 108 milhões de espectadores na TV, contra 1,3 milhão assistindo via streaming, segundo a CNN.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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