É melhor olhar bem para estas obras de arte pois pode ser a última vez que você as veja para sempre. Esse é o conceito de uma nova exibição online, The Gallery of Lost Art, com curadoria do Tate. O projeto conta com raros trabalhos de Francis Bacon, Tracey Emin, Willem de Kooning e outros que atingiram um status imortal, em contrapartirda à efermidade e curto tempo de vida, por serem obras que, de alguma forma, estão sumindo.
A mostra ilustra como as obras de arte podem ser vítimas do destino, destruídas por acidentes ou simples azar. Além disso, a intervenção do mundo digital em trazer de volta à vida estas artes perdidas é algo interessante por si só: afinal, o site da mostra também irá desaparecer depois de algum tempo, levando embora aquilo que estava vivo. Mas, uma vez na web, as obras podem ser reproduzidas, compartilhadas e, assim, espalhadas por caminhos infinitos que as deixarão vivas para sempre.
De acordo com Jane Burton (Diretora Criativa do Tate Media), em entrevista no site da exposição, fala que o desafio era encontrar uma forma de mostrar as obras contando suas histórias. O resultado foi um novo olhar sobre arte: um site imersivo em uma vasta exposição, onde visitantes podem explorar as evidências e causas do desaparecimento das obras.
“The Gallery of Lost Art é um museu fantasma, um lugar de sombras e rastros. Só pode existir virtualmente.”
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