US$ 40 milhões compram um punhado de montanhas-russas. Precisa de um exemplo? Apenas olhe para a mais nova mega-atração 3D da Universal Studios, Transformers: The Ride.
A atração é a última baseada em uma tecnologia de percurso proprietária que a Universal estreou em 1990 com The Amazing Adventures of Spider-Man em Orlando — descrito como um sistema de “simulação de voo em uma pista.” De modo simples, “este é sem dúvida o passeio mais tecnicamente avançado que a Universal já criou na história,” disse Chick Russel, produto de shows da Universal Creative.
O passeio de seis minutos usa uma frota de veículos de plataformas móveis, capazes de girar e rotacionar 360º, e carregar uma dúzia de aventureiros por vez ao coração de um tiroteio simulado entre Autobots e Decepticons. Na verdade, os convidados são conduzidos por um prédio de 18,3 km² por meio de uma pista de 609 metros em frente a Transformers fotorrealísticos 3D de mais de 18 metros de altura enquanto são gentilmente levantados a altura equivalente à de dois andares para acompanhar a ação na tela.
A batalha se dá em 14 telas individuais — com duas enormes à frente e atrás, bem como outras de composição curvadas e painéis planos adicionais para aumentar a imersão da plateia. “Quando você vai ver um filme, mesmo que você coloque alguma coisa para a frente da tela, ela sempre será cortada pelas bordas,” explica Jeff White, um dos supervisores de efeitos especiais da Industrial Light and Magic que trabalhou nos três filmes da franquia e está no projeto do novo brinquedo. “O passeio foi totalmente novo para nós. A plateia não consegue ver as bordas da tela, então podemos trazer nossos personagens à frente em 3D da maneira que quisermos.”
As imagens são mostradas na estonteante resolução 4k x 4k — isso é quatro vezes mais o que você vê em uma imagem 3D normal — através de um conjunto de 30 projetores Christie com lentes 3D especiais. As imagens foram meticulosamente renderizadas pela ILM durante dois anos. “Quase todo o nosso trabalho é em 3D. Os Transformers, os robôs, o fundo — todos são os mais pesados e complicados personagens com os quais já trabalhamos,” disse White. “O Optimus do primeiro filme tinha mais de 10 mil peças — cada robô ultrapassa facilmente um milhão de polígonos.”
“Usamos cada servidor e computador que o ILM tinha. Este foi o projeto mais complexo no qual o ILM já trabalhou.” Russel, que anteriormente trabalhou no popular brinquedo Harry Potter and the Forbidden Journey, disse. Além dos incríveis visuais, cada carro vem com áudio de 14 canais e 5000 watts de potência. É como ser o Shia LaBeouf por alguns minutos, sem ter que odiar a si mesmo — e sem a Megan Fox, infelizmente.
Transformers: The Ride começou a funcionar no dia 25 de maio na Universal Studios, em Hollywood. [Nvidia Blog – Prepare for Battle – Inside the Magic – Popwatch – Chicago Tribune – Imagem: Universal Studios Hollywood]