No passado, empresas como Facebook e Microsoft soltaram os chamados relatórios de transparência com pedidos de dados de órgãos de vigilância do governo norte-americano – mas, devido a restrições governamentais, os números são relativamente vagos. Hoje, o Twitter entrou com uma ação judicial para acabar com as restrições sobre o que pode ser divulgado. Em outras palavras, eles querem ser transparentes.
O Twitter anunciou a decisão em um post em seu blog oficial, explicando que a capacidade de responder às questões de privacidade dos usuários deve ser enquadrada na liberdade de expressão. Especificamente, o Twitter parece querer acalmar os temores dos usuários acerca dos tipos de pedidos que o site pode ou não estar recebendo:
É de nossa convicção de que temos o direito sob a Primeira Emenda de responder às preocupações dos nossos usuários e às declarações de funcionários do governo dos EUA ao fornecer informações sobre o alcance da vigilância do governo dos EUA – incluindo que tipo de processos legais não foram recebidos. Devemos ser livres para fazer isso de forma significativa, em vez de divulgar faixas amplas e inexatas.
A Primeira Emenda da constituição dos EUA é a que garante, entre outras coisas, a liberdade de expressão. Essa apresentação foi feita após o Twitter tentar apresentar ao Departamento e Justiça um relatório de transparência a ser divulgado, mas o site acabou sendo proibido de publicar “até mesmo uma versão editada do relatório”. A saída, portanto, foi entrar na justiça pelo direito de divulgar as informações. Você pode ler o documento completo – em inglês – aqui. [Twitter via The Next Web]
O post Twitter quer ter o direito de divulgar o que os EUA pedem de informações dos seus usuários apareceu primeiro em Gizmodo Brasil.