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Um caso e 5 dicas: pequenas empresas podem concorrer com grandes multinacionais


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Investir em equipamentos para videolaparoscopia com tecnologia 100% nacional, design intuitivo e inovação baseada em pesquisas científicas – no Brasil. Com esse desafio, a Astus Medical marca presença há 12 anos no mercado de vídeo-cirurgia e revela uma história de empreendedorismo inspiradora.

Formada pelos sócios Hikaru Takeuti Brianti, Gleison Horn e Weslei Borges, que se associaram pela atuação no ramo e o objetivo em  comum, a Astus teve seu ponto de partida em 2001. Para 2014, a empresa, já sedimentada no setor, projeta um crescimento em seu faturamento de 30%, suportado pelo lançamento da linha Intelitive®.

“Começamos sem aporte financeiro algum, apenas com a vontade de inovar e o projeto inicial do Hikaru”, explica Gleison. Hoje, a marca já é referência entre os profissionais e entidades ligadas à laparoscopia no Brasil e compete em pé de igualdade com as multinacionais que dominam o mercado no setor médico. Como chegar lá? Os sócios ensinam cinco dicas.

1 – Tenha um departamento comercial atuante.

A ascensão para o desenvolvimento da Astus ocorreu em 2004, com a chegada do sócio Weslei Borges, um dos primeiros profissionais de vendas a atuar exclusivamente nesse mercado no Brasil, na área comercial. Com a entrada de Borges, foi possível impulsionar as vendas e permitir que a empresa se ancorasse melhor. Em 2005, já consolidada e em constante ascensão, a companhia, iniciada com a sede composta de cinco funcionários no interior de São Paulo, transferiu-se para a capital paulista, onde hoje conta com 80 profissionais capacitados no quadro da empresa.

 2 – Saiba que você terá que quebrar paradigmas e enfrentar preconceitos.

O primeiro grande desafio da Astus foi a quebra do paradigma de médicos e gestores de hospitais em relação a produtos nacionais. “Antes da Astus, houve projetos de videolaparoscopia no país que consistiam no registro de produtos nacionais, mas com base eletrônica e mecânica importada”, comenta Hikaru. Eles não prosperaram e geraram prejuízo para os médicos que apostaram no equipamento e ficaram sem suporte, tendo que repor esses produtos. “Isso criou uma rejeição nacional a um produto fabricado ou dito fabricado no país, o que dificultou a credibilidade nos projetos 100% nacionais”, revela o diretor técnico.

3 – Invista no desafeto da concorrência. 

Para reverter esse quadro, Weslei adotou uma estratégia de mercado simples, porém eficaz: investir primeiro nos chamados desafetos das multinacionais. “Focamos nos clientes negligenciados pelo atendimento das maiores representantes internacionais do mercado, localizados no interior dos estados”, comenta o diretor comercial. Sem o suporte e assistência das grandes marcas, eles logo se interessaram pela atenção que a Astus reservava e puderam comprovar, assim, a qualidade dos produtos e consolidar a credibilidade da marca.

4 – Tenha certeza de que seu produto é competitivo – e inovador.

Depois de se consolidar no setor com a qualidade, foi a vez de investir em inovação. Em 2014, a Astus lançou sua nov alinha Intelitive®, com foco na interação do médico com a máquina (a chamada “user experience”) e projeto de design desenvolvido por Jacob Brauer, referência na área de design industrial para o setor. O design funcional foi pensado para facilitar a leitura e interpretação de dados e o ajuste de parâmetros. Aliado ao design gráfico, desenvolvido por especialistas em aplicativos para tablets e smartphones, o novo projeto trouxe a funcionalidade de equipamentos domésticos para o setor eletro-médico. Esse conceito se traduziu no novo slogan da marca, “enhancing experiences” (ampliando experiências).

A estratégia deu certo: o faturamento do primeiro semestre de 2014 já sinaliza um aumento considerável em relação ao faturamento de 2013. Além disso, não só a nova linha teve boa resposta de vendas: o reforço da marca levantou também a procura pelos equipamentos de linhas anteriores, que também registraram crescimento.

5 – Prepare-se para investir constantemente.

Para quem pensa em investir em inovação no Brasil, os sócios aconselham uma dose extra de ousadia. “O foco inovador necessita de investimento alto e constante”, comenta o sócio Gleison. “E nós investimos por entender que nossos produtos são capazes de transformar o mercado nacional e se tornarem exemplos de tecnologia brasileira altamente competitiva, estando no mesmo nível dos grandes players internacionais, a um preço mais acessível”, completa. “Se há muito trabalho pela frente? Com certeza. Dada a necessidade de investimentos no setor de saúde, vemos o Brasil como um grande mercado ainda a ser explorado”, garante Weslei.

Imagem de abertura: 191954036 via Shutterstock.

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