Ontem revi Homem de Ferro, o primeiro filme, e queria publicar hoje algo relativo aos filmes de super heróis e sua efemeridade no inconsciente coletivo. Saca? O lance de você ver um filme e já sair pensando no próximo, da aura da obra não respingar tanto no público médio, do lance do cara não “levar pra casa” muita coisa, mesmo que seja um fã do estilo.
Pois bem, fui ao YouTube brincar de remontar cenas do filme como parte da elucubração e algo inesperado caiu no meu colo. Mira.
Véio, essa é a abertura de um desenho do cabeça de lata que rolava em 1966/67. Foda, né? Daí, como no amado player mais popular do mundo um vídeo inevitavelmente leva a outro, emendei com esse que vem a seguir.
Abertura do desenho do Hulk que rolava também em 66. Olho pra esse desenho e penso no contraste avassalador com o Hulk de três anos atrás, vivido por Edward Norton. Quantas águas rolaram, quantos movimentos foram animados manualmente e quantos softwares foram criados até chegar nisso. Aliás, não penso, vejo.
Incrível, né? E o Homem-Aranha que está sendo construído por Andrew Garfield, quantas diferenças terá com a série dos anos 60?
"Tenho que me esforçar pra respeitar essa linda linhagem"
Pois sim, essas coisas me emocionam e posso passar horas vendo a porra toda e fazendo comparações, umas esdrúxulas, outras menos. Já tinha visto a maior parte desses vídeos e tava há pouco falando sobre isso com o Jairo Neto, como pode a gente ter a história completa de tanta coisa online e as pessoas, mesmo sendo fãs de algo, não explorarem isso até o talo?
Quais são seus interesses? Então, meu querido ou minha querida, chafurda aí que a brincadeira é certeira.
Pra fechar esse empolgado post, aproveitando a deixa do blockbuster que estreou esse ano, o primeiro episódio de Thor, na íntegra, em duas partes, de 1966 para sua mesa.