É fácil perceber em uma esquina, mas difícil conforme você caminha por uma cidade: o cheiro, apesar de ser um estímulo fundamental, é muito mais difícil de quantificar do que outros estímulos sensoriais como som ou luz. Mas isso não impediu Kate McLean de tentar.
Uma doutoranda em Informação de Design de Experiência no Royal College of Art em Londres, no Reino Unido, McLean está aos poucos criando um catálogo do cheiro de cidades que visita. Mas, fundamentalmente, ela está tentando descobrir uma forma de visualizar os cheiros pela cidade. Seja a doçura de uma flor de cerejeira, um pretzel fresco ou a maconha, ela quer mapear tudo.
O vídeo acima mostra Amsterdã, que era esperado ter um pouco do cheiro da droga. Mas McLean encontrou muito mais por lá:
Em vez disso, na primavera de 2013, Amsterdã revelou uma abundância da doçura quente de waffles. Especiarias orientais emanaram de restaurantes e supermercados asiáticos e surinameses, e arenque em conserva surgiu de barracas de arenque e mercados – um vínculo com uma das indústrias históricas da cidade. Livros antigos foram detectados em portas de porão e aromas de lavanderia subiam para as ruas de muitos hotéis de Amsterdã.
Ela também mapeou cheiros em Nova York, Rhode Island, Paris, e Milão. São visualizações incríveis de um mundo sensorial vital para nós, e ainda assim difícil demais de ser mapeado. [Kate McLean via Flowing Data]
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