Na semana passada, a empresa que comanda as usinas nucleares da Coreia do Sul disse que foi hackeada. Agora, eles encontraram evidências de que um worm foi inserido – e depois removido – de dispositivos conectados ao sistema de controle nuclear.
Os detalhes específicos do worm permanecem obscuros. Segundo a Reuters, o ministério da energia diz que o malware provavelmente acabou nas instalações nucleares através de um dispositivo USB não autorizado.
A KHNP (Korea Hydro and Nuclear Power), empresa estatal de energia, diz que está fora de perigo, pois os controles de seus reatores não estão ligados a qualquer rede externa.
E o ministro da energia Yoon Sang-jick disse ao parlamento que o worm não está ligado à invasão da KHNP este mês, o que “foi visto com ceticismo por alguns parlamentares”, segundo a Reuters.
Na semana passada, a KHNP anunciou que sua rede interna foi hackeada, resultando no vazamento de algumas informações, incluindo diagramas de reatores e estimativas de exposição à radiação. A empresa diz que os dados vazados não são críticos.
Mesmo assim, o ataque é preocupante: na Coreia do Sul, um terço da energia vem de reatores nucleares. As autoridades não descartam um possível envolvimento da Coreia do Norte, e a KHNP pretende reforçar sua equipe de segurança cibernética de 53 para 70 funcionários. Mas isso ainda parece pouco para vigiar 23 reatores nucleares. [Reuters]
Foto por Korea Hydro and Nuclear Power Co.
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