X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Votos para o empreendedorismo em 2015


ano novo

Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.

Meus caros, quando 2014 se iniciou, escutei de muita gente que este seria o ano que “não aconteceria”. Não era para menos, economia capengando, eleição a diante, copa do mundo a espreita com obras de infraestrutura pela metade, ou seja, um quadro bem previsível de soma zero.

Soma-se a isso a carga de paciência geral indo para o ralo e pronto, um diagnóstico precipitado surge com a mesma velocidade com que defesas ideológicas de campanha são abandonadas a luz da realidade que se impõe.

Mas a verdade é que 2014 aconteceu, e não foi pouco. A economia causando arrepios e novas emoções a cada semana, uma copa do mundo tomada de desabafos e uma campanha presidencial arrepiante jamais resultariam em marasmo e sono.

Ao contrário, o que se viu foram nervos a flor da pele, ansiedade pelo futuro e a velha incessante luta pela sobrevivência do setor produtivo, sempre estigmatizado, taxado e freado pela nossa masmorra burocrática.

Convenhamos, não se pode dizer que um ano assim não foi vivido. Afinal de contas, a vida é assim mesmo, difícil e prodigiosa, agradável e suada.

Então, para não cometermos o mesmo erro, proponho iniciarmos 2015 com alguns votos.

Vamos lá!

No mundo corporativo:

  1. Que de uma vez por todas, o mundo corporativo se divorcie das modinhas cosméticas de gestão e passe a fazer piada das suas certezas absolutas;
  2. Que empreendedores, gestores e avaliadores de pessoal estejam vacinados contra os desempenhos cênicos e a oratória de profissionais performáticos e no lugar disso valorizem a lógica dos argumentos, a execução concreta, a disciplina e a capacidade comprovada de realização;
  3. Que as empresas abandonem a instabilidade como cultura permanente, e passem a entendê-la como um problema a ser resolvido e não como uma solução ou qualidade sem nexo algum. E em consequência, nunca mais será escutado em uma reunião ou encontro de negócios, expressões do tipo “Sou um cara movido por mudanças”, como se a mesma representasse um adjetivo qualitativo;
  4. Que chefes sejam simplesmente bons chefes, dotados de aptidões para a liderança (já estaria de bom tamanho), sem as propaladas pretensões rocambolescas, de se tornar “O Líder”, ou “O Grande Líder” ou quem sabe “O Grande Timoneiro”;
  5. Que ninguém seja cobrado para ser politicamente-correto, mas estimulado a dizer a verdade, a ser honesto, mesmo que não agrade;
  6. Que abandonemos as frases feitas e o pobre lugar comum, por cultura e aprofundamento;
  7. Que possamos reduzir o excesso de burocracia que trava o nosso desenvolvimento.

 

Na política e na economia:

  1. Que o mundo empresarial abandone a ideia de que a política é lugar apenas para políticos profissionais, sindicalistas, ativistas ou agitadores desta ou daquela tendência, pois é justamente por essa falta de participação e engajamento que vivemos no Brasil, absurdos como: a) meses para se abrir uma empresa; b) uma massacrante burocracia permeando a vida empresarial; c) uma legislação trabalhista absolutamente antiquada e desestimulante para a geração de empregos formais; d) uma brutal insegurança jurídica, aliada a um panorama regulatório que está entre os mais complexos, instáveis e disfuncionais do mundo; e) a maior carga tributária do planeta, sem retorno equivalente em benefícios públicos. (Não para por aqui, existem muitos outros);
  2. A compreensão de que engajamento, participação crítica e estruturante nos debates públicos que envolvem a iniciativa privada, persistência e tenacidade serão os únicos e grandes aliados para conquistarmos relevância na competitividade internacional;
  3. Que possamos contar com o contraditório provocado pela instituição da “oposição política” (calma, aqui o desejo vale para todas as esferas: municipal, estadual e federal), porque sem ela não há a construção do debate de ideias, o viés puramente ideológico torna-se verdade absoluta, e sabemos muito bem que fora o bom senso econômico – da eficiência da produtividade e do conceito que se investe mais quando se gasta menos no custeio -, ideias fixas e envoltas no manto da falsa superioridade moral e blindadas do bombardeio crítico geralmente resultam em pibinhos, catástrofes econômicas e prejuízos para o desenvolvimento social.
  4. Que de uma vez por todas, paremos de atacar o senso de “ambição/ competição” pois na maioria das vezes, nos frigir dos ovos, ele faz muito mais do que se imagina pela tão aclamada e perseguida justiça social.

Que seja um grande ano!

Até o próximo.

Plataforma Brasil Editorial atua como uma agência independente na produção de conteúdo e informação.

The post Votos para o empreendedorismo em 2015 appeared first on Saia do Lugar.

ddb SaiaDoLugar i AeXpDiVU kpBqWUomGOU DDqBpKExk

ddb AeXpDiVU

Via RSS de Saia do Lugar

Leia em Saia do Lugar

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot