A We Do Logos, startup especializada em vendas de serviços de design, acaba de anunciar a fusão com a Logovia, o segundo player no mercado nacional de concorrência criativa. Juntas, elas querem somar forças para buscar a internacionalização.
As duas empresas já vêm operando juntas desde janeiro de 2015 e o principal objetivo é consolidar o mercado na América Latina.
Com a fusão já são 100 mil designers cadastrados, 30 mil clientes, e o valor pago aos profissionais chegou a R$ 9 milhões.
“Como resultado disso, só na Logovia tivemos um aumento de 26,64% na receita líquida de fevereiro comparado com o mesmo período de 2014, além de uma redução de custo superior a 43%. Março foi ainda melhor, com um aumento de 65% na receita”, explica explica Carmelo Queiroz, que assume o cargo de Diretor de Expansão da We Do Logos.
Segundo Gustavo Mota, CEO do We Do Logos, a expectativa é fechar 2015 com uma base de usuários de 300 mil pessoas, um faturamento de R$ 8 milhões e dar os primeiros passos no mercado internacional. “Hoje, a cada dez projetos criados em sites de concorrência criativa no Brasil, nove são realizados em nossas plataformas. As duas empresas têm um time apaixonado pelo que faz, além do mesmo objetivo: democratizar o design gráfico gerando renda para nossos freelancers. Agora, vamos fazer isso com muito mais potência e consolidar o mercado”, diz Mota.
Vale destacar que as duas plataformas vão continuar existindo. “Vamos manter o trabalho que já vínhamos fazendo nas duas marcas. Ou seja: o We Do Logos vai continuar atuando com um modelo mais voltado para consultoria, acompanhando o cliente e mantendo um relacionamento mais próximo, e a Logovia vai continuar atuando como uma plataforma self-service e mais acessível para o pequeno empresário”, diz Queiroz.
De acordo com Frederico Lacerda, sócio-fundador da 21212, aceleradora digital do We Do Logos, o acordo entre as duas empresas fortalece o mercado. “Por meio da união das pontas, todos saem ganhando. O designer, que será beneficiado diretamente com uma base maior de clientes, e o consumidor final, que terá acesso a um leque variado de serviços inovadores. Já está mais do que comprovado que o modelo de crowdsourcing funciona”, diz.
“Durante o processo de análise da fusão, ficamos impressionados em como as empresas se complementavam, desde o time de fundadores até os processos internos. Acredito que hoje estamos criando uma base sólida para iniciarmos nosso processo de internacionalização”, diz Daniel Cunha, da Initial Capital, investidor da Logovia.
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