Julian Assange ainda se encontra em prisão domiciliar no Reuno Unido, ainda luta contra uma extradição questionável para enfrentar acusações de estupro na Suécia mas também também mantém suas atividades como editor-chefe do Wikileaks. Em uma coletiva de imprensa promovida ontem, Assange anunciou o início da publicação de mais de 5 milhões mensagens e documentos pertencentes à empresa norte-americana de inteligência Stratfor.
Julian iniciou a coletiva chamando a atenção da mídia ao qualificar o material como “as vidas e mentiras privadas de espiões particulares”. O argumento que inicia a conversa é o mesmo que já faz sentido há algum tempo: nos últimos 10 anos a espionagem foi industrializada e seus diferentes mercados cresceram mais rápido que em qualquer outra época.
O problema é que a velocidade com que essa indústria cresce não reflete nenhum esforço de organismos e regulações em monitorá-la, sugerindo-se que inúmeros abusos possam já ter ocorrido. Esse é o primeiro viés por onde este novo vazamento do WL começa a vazar.