A Xiaomi deu mais um passo em sua rápida ascensão na China. Seu novo smartphone topo de linha, o Mi Note, tem tamanho similar ao do iPhone 6 Plus, especificações de qualidade e não custa caro.
O aparelho tem 6,95 mm de espessura e traz uma tela de 5,7 polegadas com resolução de 1080p envolta em um delicado vidro curvado (na realidade, a Xiaomi se refere ao Gorilla Glass que cobre a frente do smartphone como um “2,5D”). Dentro, há um SoC Snapdragon 801, 3 GB de RAM, 16 ou 64 GB de espaço interno, uma bateria de 3000 mAh, uma câmera de 13 mega pixels e suporte a 4G em um dos dois slots para SIM cards — é um dual SIM com 4G, o que é bem legal.
Mas a parte mais interessante talvez seja o preço. O Mi Note básico custará 2.299 yuan, o que dá cerca de R$ 970. Também haverá uma versão Pro, com Snapdragon 810, tela de 1440p, 4 GB de RAM e 64 GB de memória interna, que custará 3.299 yuan, ou R$ 1.360. Não é super barato, mas certamente mais em conta do que as ofertas de Apple, Samsung e outras por aparelhos com configurações similares.
Esse chega ao Brasil? Difícil dizer. A Xiaomi tem um escritório funcionando em São Paulo desde o ano passado e recentemente o Redmi Note 4G, outro phablet de 5,5 polegadas já disponível lá fora e com configuração mais humilde, foi homologado pela Anatel. A gente torce para que sim, afinal concorrência é sempre bem-vinda.