Por Lorena Vicini
Da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
Projeto de sala de estar feito pela Superlimão; a estante é inovadora e reutiliza madeiras
A Superlimão foi criada em 2002 e já tem a inovação na raiz da sua proposta. A empresa de design se lançou no mercado quando sustentabilidade ainda não havia virado moda e balançou o cenário paulistano não apenas pelas inusitadas formas de suas mesas, cadeiras e luminárias, entre tantos outros objetos por eles desenvolvidos: os sócios Antonio Carlos Figueira de Mello, Lula Gouveia, Sérgio Cabral e Thiago Rodrigues usam materiais do cotidiano, como garrafas pet e papelão, para, quando submetidos a outros tratamentos, ganharem novos usos.
Mas não pense que os utensílios e móveis têm, por conta do material utilizado, cara de artesanato. Os designers lançam mão de linguagens contemporâneas e estão alinhados com as últimas tendência do design mundial.
A Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com Antonio Carlos Figueira de Mello, um dos sócios da Superlimão, sobre como manter a inovação sempre como foco da empresa.
A empresa foi criada em 2002, quando a preocupação com a sustentabilidade ainda era bem mais incipiente do que é hoje. A Superlimão já surgiu com a intenção de trabalhar com materiais pouco usuais? De onde veio essa ideia?
Sim, sempre houve essa intenção, desde o início. A primeira peça do escritório foi uma cadeira de papelão prensado. Logo após, houve vários estudos sobre a utilização de técnicas utilizadas para outros fins sendo subvertidas afim de produzir peças variadas com bom design, como, por exemplo a linha Borra, que é de plástico extrudado. O maquinário é utilizado para a produção de conduletes e utilizamos materiais diferentes bem como técnicas diferentes empregadas no mesmo maquinário.
Como é o processo de inovação em design de móveis na Superlimão? Qual é a importância da inovação nesse segmento?
O processo de invovação no SuperLimão é constante. É o que chamamos de treino do olhar. Andando na rua observa-se o seu entorno fazendo com que tudo seja referência. De onde menos se espera vem uma referência interessante que pode ser adaptada para outro fim. Também o olhar sobre a cultura geral de onde está. Na linha conduzindo, utiliza-se conduítes de elétrica com uma técnica de cestaria para a produção de cestos, luminárias.
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