“Esses princípios formam a brilhante constelação que nos precedeu e orientaram nossos passos através de uma era de revolução e reforma. A sabedoria dos nossos sábios e o sangue de nossos heróis tem sido dedicada à sua realização. Eles devem ser o credo de nossa fé política, o texto da instrução civil, a referência para avaliar os serviços daqueles em quem confiamos; e se nos afastarmos deles em momentos de erro ou de alarme, devemos rapidamente voltar a eles para recuperar o caminho que só leva à paz, à liberdade e à segurança.” – Thomas Jefferson
Mesmo o mais aguerrido crítico do “Experimento Americano”, como definiu Tocqueville, não pode negar a sua excepcionalidade e sucesso. Em nenhum outro país ou época, tantas pessoas tiveram um padrão de vida tão confortável, contando com direitos individuais como liberdade e igualdade diante da lei como nos EUA. Além disso, nenhuma grande potência na história humana foi tão generosa ao exercer a sua liderança. Os críticos apontam o “imperialismo” americano como algo intrinsecamente maligno e opressivo. Excessos foram cometidos, sem dúvida, mas observe as alternativas. Compare com outras potências na história. Como mongóis, romanos, nazistas e soviéticos, por exemplo, trataram os povos subjugados? E como os EUA trataram a Alemanha e o Japão derrotados na Segunda Guerra? Em contraposição, o que ocorreu com os países que ficaram sob a esfera soviética? Diferentes regimes devem ser comparados com exemplos reais, não com utopias.
Mas quais são as bases do “Experimento Americano”, construídas pelos Founding Fathers?
O reconhecimento dos direitos individuais como sagrados, derivados de um Criador. Tais direitos seriam compatíveis com “leis naturais”, arquétipos da organização social que evoluíram através de milênios de história, tão bem definidas na cultura judaico-cristã. Tais leis não definem apenas os direitos à vida, liberdade, igualdade de tratamento diante da lei e busca da felicidade. Elas também identificam a imperfeição humana e à tendência ao abuso do poder. Portanto, os direitos básicos somente poderiam ser garantidos através de um governo eleito pelo povo, através de uma estrutura que garantisse freios e contra-pesos, diminuindo as chances de abusos, com a possibilidade de mudança de governo sempre que os governantes não estivessem atuando no melhor interesse dos governados, produzindo uma tirania.
Em todos os escritos deixados pelos Fundadores, seja a própria Constituição e suas emendas, além de artigos, cartas e livros, fica claro que a maior preocupação sempre foi evitar o surgimento de um governo totalitário. Isso foi atingido através da separação de poderes e do federalismo, com o cerne do poder público estabelecido nas comunidades, depois nos Estados e finalmente na União de Estados, que inicialmente tinha o objetivo de harmonizar a relação entre os Estados e proteger a União de ameaças externas. O presidente americano funcionaria como um Chefe de Estado, com o objetivo de defesa da Constituição e do povo, além de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas. Os governadores de cada Estado seriam os Chefes de Governo, sendo que cada unidade da Federação teria uma boa autonomia para criar as suas próprias leis, desde que elas não entrassem em conflito com a Constituição.
O arranjo provou ser vitorioso no longo prazo, impedindo o surgimento de um governo totalitário. Mas como previu Thomas Jefferson, pouco a pouco o governo central roubaria prerrogativas dos governos estaduais para concentrar poder. Os Fundadores ficaram horrorizados se levantassem das suas tumbas para descobrir como funciona os EUA hoje.
O escândalo de vigilância do FBI e de outras agências ao então candidato Trump demonstra o nível profundo de corrupção dos valores americanos. Um candidato à presidência de um partido de oposição foi investigado pela máquina estatal. Um dossiê burlesco, produzido pelo partido no governo, foi usado como desculpa para tal ato. Enquanto isso, a candidata do governo foi poupada em investigações sobre graves crimes, conduzidas por agentes com fortes laços partidários.
Tal fato seria razão mais que suficiente para o povo e a imprensa se rebelassem contra o governo, mas ao invés disso, o que observamos no momento é boa parte do povo e praticamente toda a imprensa fazendo exatamente o oposto. Como isso pode ter acontecido na América?
Para compreender tal desdobramento, é preciso estudar a história da oposição aos valores americanos. Ela tem origens muito profundas, mas podemos resumi-la da seguinte forma: as “leis naturais” mencionadas por Jefferson na carta de Declaração da Independência seriam injustas, portanto devem ser destruídas.
A existência da diversidade humana de competências, gerando uma hierarquia de poder patriarcal, organizada na forma de famílias, comunidades, crenças religiosas, empreendimentos livres e leis que governam tal arranjo deveriam ser destruídas para a criação de uma nova sociedade igualitária, sem classes sociais, sem governos, sem hierarquias, sem famílias, sem Deus.
Obviamente que tal revolução não poderia ser espontânea, ela deveria ser encabeçada por uma “vanguarda”, nas palavras de Marx. Tal grupo de pessoas especiais, “santos” seculares, conduziriam o povo à liberação das velhas estruturas opressivas.
Encurtando a história, todas as vezes que tal revolução foi tentada, o resultado foi o mesmo: sofrimento, morte e tirania. Apenas no século XX, podemos contar 100 milhões de mortos por regimes conduzidos pela “vanguarda do proletariado” na Rússia, China, Vietnã, Camboja, Coréia, Cuba e outros países.
Apesar do projeto de destruição da sociedade através de uma revolução violenta ter sido temporariamente aposentado, o sentimento de revolta contra a própria estrutura da realidade permanece, pois faz parte da natureza humana.
Tal sentimento foi utilizado pelos comunistas para iniciar uma segunda onda revolucionária, baseada nas ideais do filósofo italiano Antonio Gramsci e dos pensadores da Escola de Frankfurt.
A sua lógica é tão simples quanto efetiva. Ao invés de criar uma ditadura militar e fazer a revolução “na ponta do fuzil”, vamos atacar o centro nevrálgico do “sistema americano”, que são os valores culturais que o sustentam. Eles derivam da tradição judaico-cristã. Logo, o primeiro passo é atacar a religião. Em seguida, é preciso destruir a família. Tudo seria substituído pelo Estado, com poder centralizado, com camadas e mais camadas de burocracia, seguindo a lógica materialista e “científica” para tomada de decisões.
Pensadores e influenciadores em geral foram os primeiros atraídos pela ideia, criando as bases da mudança cultural. Governos foram aparelhados, passando por escolas e universidades, chegando à imprensa. Assim foi criada a fábrica da “hegemonia”, como Gramsci chamava o estágio final do processo, onde quem decide o que é certo ou errado não são os valores morais tradicionais da sociedade, mas sim o que o “Partido” decide. O “Partido” aqui representa a força unificada da esquerda que busca a revolução, o novo Príncipe na teoria maquiavélica de poder.
Peguemos, por exemplo, a questão do aborto. O mandamento divino de “não matar” é colocado em segundo lugar ou simplesmente desconsiderado. O que importa é a “liberdade feminina”, que impulsiona a promiscuidade sexual, que por sua vez enfraquece a família. Esse é o objetivo final da esquerda, ou do “Partido”, usando o termo gramsciano. Se as pessoas não tem famílias, elas ficam mais dependentes do Estado, o seu novo protetor e benfeitor.
O mesmo ocorre com as políticas contra a desigualdade de renda. O Estado irá taxar os ricos e distribuir aos pobres, assim cumprindo o seu mandato de impor a igualdade. Esse mandato só existe porque as pessoas foram ensinadas em escolas com currículo estatal e em universidades tomadas por professores esquerdistas que elas são pobres porque são exploradas pelos ricos, logo, a solução dos seus problemas passará pela expropriação da riqueza alheia conduzida pelo Estado. É fácil vender tal ideia. A inveja talvez seja o mais antigo sentimento humana. É muito mais confortável acreditar que eu sou um miserável por ser explorado do que por falta de capacidade ou caráter.
A evidência histórica aponta exatamente o caminho inverso. A liberdade garantido aos mais habilidosos, inteligentes e corajosos para empreender e manter os frutos dos seus esforços através da propriedade privada gerará maior riqueza para toda a sociedade, caso tal sociedade seja organizada a fim de fazer a Lei valer igualmente, além de impedir a concentração de poder econômico nas mãos do Estado.
Alguém pode argumentar que tal sistema é injusto pois as condições não são iguais para todos. O menino que nasce numa favela tem menos chances que o filho de um grande empresário de alcançar o sucesso. Talvez seja injusto, mas de qualquer forma o menino pobre terá uma chance muito maior de melhorar a sua vida num sistema livre do que num arranjo onde o Estado promove a “igualdade”. A evidência é avassaladora.
Mas se um Estado mínimo, focado na manutenção da Lei e da Ordem, baseado na garantia das liberdades individuais e num arranjo que não concentre poder se mostrou superior para deixar a vida de todos os cidadãos incrementalmente melhor, por que insistir na destruição desse modelo?
Justamente porque o ser humano tem uma tendência à concentração de poder. Para aqueles que estão numa posição hierárquica mais elevada na sociedade, a tentação é quase irresistível. Não deixa de ser irônico observar tais pessoas falando em “defesa dos mais pobres” enquanto as políticas defendidas por elas ajudará apenas elas mesmas, enquanto os pobres, ou negros, ou transgêneros ou qualquer outro grupo supostamente utilizado como desculpa para concentração do poder estatal serem os primeiros a sofrer as consequências nefastas dessas políticas quando as crises geradas por elas se estabelecem.
O “Partido” de Gramsci teve o seu trabalho facilitado pela queda da União Soviética. O inimigo estaria vencido, agora ao mundo restaria seguir o modelo das democracias ocidentais, vitoriosas na Guerra Fria. O comunista teria sido finalmente derrotado.
O problema é que tais democracias ocidentais já operavam de forma muito diferente. De um lado, tínhamos o modelo americano de democracia. Do outro, o modelo europeu, baseado há muito tempo numa vertente menos agressiva do socialismo, que muitos chamam de “socialismo democrático”. É algo como um quadrado redondo, pois como alertaram os Founding Fathers, qualquer forma de governo que não atente para a natureza totalitária do ser humano está fadada a convergir invariavelmente ao totalitarismo com o tempo.
E esse totalitarismo não precisa ser explicitamente violento. Como diria Aldous Huxley, “…a ditadura do futuro terá a aparência de uma democracia, uma prisão sem muros…”. Nesse sistema, você não é enviado para um campo de concentração caso não cumpra com alguma norma politicamente correta. Você recebe primeiro a pressão social, sua voz é silenciada pelo politicamente correto, você não tem acesso aos benefícios que o Estado oferece. Você perde amigos. Você é tratado como um “fascista”. Por fim, se você não entrar na linha, sofrerá alguma forma de violência estatal física.
A União Europeia está aí para mostrar o caminho da servidão. Um sistema de governo centralizado, cada vez mais distante do cidadão comum, onde um grupo de iluminados em Bruxelas define como um polonês deve ordenhar a sua vaca nos mínimos detalhes. Como ele deve aceitar imigrantes na sua cidade com valores totalmente contrários aos seus. A super-burocracia impõe impostos cada vez mais pesados para produzir a “justiça social” distributiva. E quando o sistema para de funcionar, tal burocracia manda o seu Banco Central emitir dinheiro que será usado pelas mega empresas que controlam o mercado sobreviverem, numa espécie de limbo. Elas sistematicamente geram prejuízos e não são muito criativas, mas enquanto estiverem gerando empregos e pagando impostos, tudo está bem. Nesse cenário, não há espaço para novas empresas. A pesada regulamentação e a nova política monetária impede a livre concorrência. Essa mesma burocracia cria barreiras comerciais para proteger as suas empresas decrépitas. A burocracia sabe o que é melhor para o povo e cria os seus novos valores materialistas e racionalistas, trabalhando para a construção da “nova sociedade” sonhada por Marx, com mudanças ocorrendo num ritmo muito mais sutil do que na “revolução do proletariado”. Tal burocracia olha para a China com inveja. Afinal, na China de partido único todo o o trabalho de administrar o país e impor mudanças é muito mais fácil.
Esse modelo europeu de “socialismo democrático” tem sido cada vez mais atrativo à aristocracia americana. Hoje ele só não domina completamente o Partido Democrata porque há nele franjas que são saudosistas do regime soviético. Mesmo no Partido Republicano temos muita gente simpática à ideia. Na máquina estatal e no comando das principais empresas temos os filhos da Guerra Cultural, onde a “Nova Esquerda”, derivada diretamente da Escola de Frankfurt, produziu a destruição dos valores americanos.
Os oito anos de Obama na presidência marcaram o coroamento da estratégia. Estudando a vida de Obama observamos o quanto ele foi influenciado pela esquerda radical ao longo da sua carreira, absorvendo todo o anti-americanismo pregado por tipos como Saul Alinsky , Bill Ayres e Jeremiah Wright. A sua visão era de um Estado gigante e concentrador de poder, uma América integrada e subserviente ao projeto globalista de esquerda.
Sem compreender todo esse contexto, é impossível entender a atual guerra política em curso entre Trump e o “Partido” gramsciano, formado pela alta burocracia estatal, Partido Democrata e parte do Partido Repulicano, imprensa, showbiz, universidades, ONG’s, entre outras entidades.
Apesar do seu jeitão bronco, seu narcisismo e outras idiossincrasias, Trump demonstrou desde o início da sua campanha uma firmeza extraordinária na defesa dos valores americanos e foi exatamente isso que capturou o apoio do povo. É verdade que Trump utilizou uma retórica populista, mas no atual jogo político corrompido pela esquerda e suas promessas impossíveis, haveria outra forma de ganhar uma eleição?
Os conservadores torceram o nariz para Trump desde o princípio, pela sua falta de “pureza”. Vários deles perceberam o jogo apenas agora e passaram a apoiá-lo. De qualquer forma, uma figura como Trump, com forte apoio popular, querendo reviver os valores americanos é algo intolerável para o “Partido”.
É nesse contexto que surge o dossiê russo e a investigação para provar que Trump ganhou a eleição através do uso de informações que os russos obtiveram ao interceptar e-mails de Hillary Clinton e do Partido Democrata, além da campanha de “fake news” que eles teriam produzido, usando mentiras para atacar Hillary e enaltecer Trump. Nessa narrativa, os russos só teriam operado dessa forma porque receberiam algo em troca de Trump.
Como explicado anteriormente, a maior influência russa nas eleições americanas foi de outra natureza, representada por décadas de Guerra Cultural e infiltração na sociedade americana. A atuação direta do atual governo russo buscando influenciar as eleições presidenciais pode ter servido a vários propósitos, como evitar uma postura mais agressiva de Hillary em relação à Rússia, ou simplesmente a aposta que um governo Trump traria mais instabilidade política, já que os russos sabem mais do que ninguém o quanto os valores americanos já estão comprometidos. Talvez a Rússia tentou de alguma forma trocar ajuda numa eleição presidencial por favores, o que seria um crime de alta traição por parte de Trump caso envolvesse abrir mão de interesses americanos para pagar esses favores. Mas até agora, não há nenhuma evidência nesse sentido.
Depois de mais um ano de investigações por parte do FBI e de outras agências governamentais, além da própria imprensa, nada foi provado. Por outro lado, surgem cada vez mais evidências que o FBI deixou de investigar a candidata Hillary Clinton e perseguiu Trump, inicialmente para evitar que ele fosse eleito. Depois, para impedir que ele governasse.
A investigação sobre o uso de um servidor de e-mails privado para tratar de agendas oficiais enquanto Clinton era Secretária de Estado foi conduzido por um agente que desprezava Trump e tinha medo de ser perseguido por Clinton caso ela chegasse a presidência, segundo mensagens que o sujeito trocou com a sua amante e que foram interceptadas por uma investigação do corregedor do Departamento de Justiça. Mais que isso, tais mensagens demonstraram que ele ajudou o chefe dele, então diretor do FBI, James Comey, a redigir a declaração que inocentaria Clinton meses antes do final da investigação. Como o FBI sabia que ela era inocente sem antes ter acabado a investigação? Ainda há mensagens onde o sujeito se refere a uma “apólice de seguro” no caso da vitória de Trump, sugerindo que o FBI deveria impedi-lo de governar de alguma forma caso ele fosse eleito. Seria esse o propósito da investigação do “conluio russo”? O próprio Comey em depoimento ao Congresso disse que a então Procuradora-Geral, Loretta Lynch, pediu que ele tratasse o caso na imprensa como “uma questão” e não como uma investigação. Semanas antes da apresentação do resultado da investigação, a Procuradora-Geral teve um encontro secreto com ex-presidente Clinton, marido de Hillary, num aeroporto em Denver. Quando o encontrou vazou para a imprensa, ela disse que eles conversaram sobre os netos. O vice-diretor do FBI, Andrew McCabe, que supervisionou a investigação de Hillary, é casado com uma ex-candidata ao Senado da Virgínia pelo Partido Democrata. Ela recebeu para a campanha US$ 700 mil, por intermédio do então governador da Virgínia, Terry McAuliffe, que vem a ser um dos melhores amigos do ex-presidente Clinton.
Esses mesmos personagens são responsáveis pela investigação da campanha de Trump, impulsionada por um dossiê produzido por uma agência de investigação chamada Fusion GPS, contratada pelo Partido Democrata, conforme a própria Hillary Clinton confessou. Para completar, a esposa de Bruce Ohr, o advogado do DOJ que era o contato do redator do dossiê, trabalhava nessa Fusion GPS.
O redator do dossiê, Christopher Steele, segundo próprias anotações de Bruce Ohr, estava “desesperado com a possibilidade de Trump ser eleito presidente”. Mesmo sabendo da origem do dossiê e com o viés de Steele, o FBI solicitou e conseguiu autorização de uma Corte especial anti-espionagem para monitorar membros da campanha de Trump há duas semanas da eleição presidencial, sem informar ao juiz responsável pelo caso sobre a origem de tal dossiê. Mais do que isso, o então diretor do FBI James Comey, posteriormente demitido por Trump, não avisou o Congresso sobre tal investigação, contrariando procedimento padrão em casos desse tipo.
Em 10 de janeiro de 2017, 10 dias antes da posse de Trump, o dossiê vazou para a imprensa, com membros do Partido Democrata e jornalistas proeminentes sugerindo até mesmo que Trump fosse impedido de assumir o poder. Logo após a posse, um Procurador independente foi apontado pelo Congesso, o ex-diretor do FBI, Robert Muller. Conforme comentado anteriormente, vários membros da investigação de Hillary com viés anti-Trump participam dessa investigação, que produziu quatro indiciamentos até o momento. Todos eles por crimes como lavagem de dinheiro ou pelos investigados terem mentido à Justiça. Novamente, nenhuma evidência de conluiou com os russos foi apresentada, apenas contatos com russos com o interesse de capturar material contra Hillary.
Os últimos capítulos dessa verdadeira guerra política nas altas esferas do governo é a liberação de um memorando produzido pelo Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados, controlado por republicanos, denunciando o uso político do FBI e do DOJ. Os democratas afirmam que tal memorando por sua vez é enviesado e serve para proteger Trump da investigação em curso. Segundo diferentes informes da imprensa, Muller não estaria mais perseguindo o tal “conluio russo”, mas sim acusações de obstrução de justiça contra Trump, o que sugere fortemente que tal “conluio” sempre foi um “pastel de vento”, como confessou o comentarista político da CNN, Van Jones, em conversa gravada longe das câmaras. O mesmo Jones repetia durante os seus comentários em programas da CNN que Trump estava “na mão de Putin”.
Dado todo o contexto apresentando e o comportamento do “Partido” gramsciano, representando pelo Partido Democrata, pela alta burocracia estatal, pela imprensa em geral e pelo swhobiz que 24 horas por dia chamam Trump de “racista”, “fascista” e até de “doente mental”, adjetivos estendidos aos que o apoiam, fica claro que o objetivo é impedir Trump de seguir com a sua agenda conservadora, até agora marcada pela defesa da família, diminuição do Estado, corte de regulamentações e de impostos, num ambiente pró livre mercado e de aversão ao globalismo socialista, ou seja, resgatando os valores americanos.
Apesar desse ataque massivo do establishment contra Trump, ele fechou o primeiro ano de governo com praticamente 50% de aprovação popular. De qualquer forma, o ataque ao seu governo deve ser escalado agora que ele foi para a luta aberta contra o “Partido”.
Há uma boa chance da investigação de Muller trazer alguma prova contra ele, suficientemente séria para abrir um processo de Impeachment. E se nas próximas eleições parciais para Câmara e Senado que acontecerão nesse ano os democratas conseguirem retomar o controle do Congresso, tal processo poderia produzir a destruição definitiva da imagem de Trump, já que a abertura de um processo de Impeachment pode ser aprovado por maioria simples na Câmara até chegar ao Senado, onde é preciso 2/3 para a remoção do presidente ser materializada, o que seria improvável, mas o dano político já estaria feito. Clinton foi impedido na Câmara, inocentando no Senado e conseguiu a reeleição, mas os tempos eram outros e não podemos esquecer que ele era membro do “Partido”.
“O preço da liberdade é a vigilância eterna.” Thomas Jefferson
Independente dos desdobramentos, hoje fica muito claro que as forças totalitárias estão presentes e atuantes no mundo. Elas sofreram um golpe com a liberdade de informação oferecida pela internet, mas até esse meio passou a ser atacado seriamente após a eleição de Trump. Com a desculpa de combater as “fake news” e o “discurso de ódio”, a cada dia que passa o fluxo de informações que hoje está na mão de poucas empresas está mais restrito. O “Partido” não brinca em serviço.
Com a liberdade de expressão em risco e dado o grau de infiltração da ideologia socialista na cultura ocidental, há um grande risco de sermos a última geração livre em muito tempo.
Apoiar a agenda de Trump é lutar contra o “Partido”.
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Leandro Ruschel em Medium
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