Medo de tentar, de arriscar e de construir um caminho ainda não familiar e seguro. O inesperado sabe como ninguém desestabilizar, desconcertar e sacudir o mundo previsível.
É comum no mundo atual as pessoas terem medo de errar e por isso acabam nem tentando…
Arriscar um novo relacionamento, uma nova profissão, mudar radicalmente de carreira, abrir o próprio negócio são algumas situações comuns onde se observa um grande número de pessoas insatisfeitas.
A programação inconsciente parece apontar para a rotina da solidez. Muitos preferem a infelicidade da acomodação ao invés da felicidade de um possível temporal.
Lembremos que tudo que é seguro acalma nosso coração. Mas como nem só de coração vive o ser humano, é bom acionar a razão também. Afinal, é com ela que iremos decifrar os enigmas dos nossos medos. Exatamente, o medo deve ser enfrentado com a razão. O coração neste caso pode piorar tudo. Ele pode nos levar a acreditar que somos feito bebes no útero, ou seja, totalmente indefesos e sem escolhas.
O medo nos deixa sem escolhas, mas ao olharmos de forma racional para o ele, encontraremos inúmeros argumentos que tornam sem fundamento aquele sentimento paralisante.
É extremamente comum a insatisfação nos corações humanos. O levantamento divulgado por um veículo de imprensa nacional, afirma que:
– 84% dos executivos estão insatisfeitos em sua atual atividade.
A insatisfação pessoal é no mínimo uma situação caótica.
Os reflexos são negativos para todos os aspectos da vida, podendo inclusive resultar em sérios problemas de saúde.
A cada ano aumenta mais o número de infartos entre jovens antes dos 40 anos. A cada 10 dias, há pelo menos um paciente nesse perfil. Há 10 anos, era um por mês, aponta a 1ª pesquisa científica realizada no Brasil sobre infarto entre jovens.
A pergunta é:
– O que farei quando a insatisfação bater a minha porta?
Farei de conta que não é comigo, assim consigo fugir da dor do medo ou, apelo para a razão que certamente irá sugerir que devo transformar o velho em um caminho novo?
Seja qual for sua escolha, ambas terão conseqüências.
Sugiro, contudo, a escolha da felicidade, do movimento, do inesperado, do atraente, do cada dia uma grande e nova aventura. Afinal, por que não ser, fazer e ter a imensidão do universo aos nossos pés?
E para terminar: A insatisfação mata e o medo paralisa!
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