Tema de abertura da Social Media Week girou em torno do papel das agências digitais
A palestra de abertura da Social Media Week, ontem, no espaço Think Tank Stage contou com a participação de Marcelo Tripoli, CEO da Agência iThink; João Bell, responsável pela estratégia de comunicação digital da Vivo; Gal Barradas, CEO da agência FBiz; Moa Netto, creative director e head of digital-interation na DM9DDB; Roberto Martini, CEO e CCO da Cubo.cc; Jackson Fullen, sócio da Sixpix Content e Abel Reis, da AgênciaClick.
O tema do encontro foi, na verdade, uma afirmação feita por Sérgio Valente, durante o evento no ano passado: “onde está o business da Social Media: agências especializadas ou núcleos digitais dentro de agências? Será que empresas e profissionais estão focando muito nas ferramentas e pouco nas oportunidades?”
Claro que o tema gerou opiniões opostas. Se de um lado para alguns a ferramenta é peça fundamental hoje no mundo digital, para outros ela é somente um condutor de uma ideia, de uma estratégia.
“Na verdade, não sei se ele está certo ou não, o que acho é que todo mundo ainda esta buscando o modelo ideal, mas não existe um modelo ideal, a capacidade de se adaptar é que é essencial no mundo de hoje”, disse Martini.
Para Moa Netto, a ferramenta não esta no mesmo lugar do pensamento criativo e estratégico. “As ferramentas e os meio mudam todos os dias na internet, a oportunidade e a criatividade, não”, afirma. Mas é Gal Barradas que define melhor essa equação. “Não se trata de uma hierarquia, se a criatividade está acima ou abaixo das ferramentas, mas sim a adaptação que será feita, em cada caso. Não adianta um conteúdo ótimo em ferramentas ruins, assim como não se pode pensar em um conteúdo criativo e formidável na ferramenta errada”, afirmou.
Defensor de que o conhecimento técnico permite um uso cada vez mais adequado das ferramentas nas ações planejadas para os clientes, Abel Reis lembra que é extremamente importante estar conectado com o que aparece de novo a cada dia, “pois o profissional pode ser o melhor dos criativos, mas se insistir em usar sua experiência no uso de linguagens ultrapassadas estará fadado ao fracasso”.
Não há dúvidas de que ainda existe uma grande dúvida em relação ao meio digital e a forma de como lidar com ele dentro de agências e clientes. O que se percebe entre os profissionais do meio é que o mercado busca um modelo ideal mesclando a propaganda clássica com um mundo que se renova a cada dia.
Via Proxxima.