Mark Zuckerberg anunciou em seu
perfil pessoal a compra do aplicativo Instagram, ferramenta mundialmente conhecida por ser utilizada entre os usuários de iPhone e recentemente disponível para Android. Segundo a
Business Insider, a compra com base em ações e outros recursos chegou a 1 bilhão de dólares, a maior aquisição do Facebook. Há também um
anúncio oficial realizado pelo Instagram.
Em sua declaração, Zuckerberg afirmou que há muito tempo o Facebook procura melhorar suas experiências no quesito compartilhamento de fotos na rede social. Afirmou que a aliança entre Instagram e Facebook irá oferecer tais experiências para com os usuários com bases em seus interesses. Segundo Zuckerberg, a integração com outras redes sociais será mantida, assim como a opção de compartilhar ou não as fotos no Facebook e a oportunidade de possuir seguidores fora dos círculos de amizades.
Para Estevão Soares, estrategista de negócios online na Estrategi.ca, “apesar da novidade vir à tona hoje, não é segredo que há
alguns meses o Facebook queria implementar um recurso de filtros para
fotos”. O motivo? Segundo Estevão, as pessoas simplesmente adoram isso. “Associado ao fato de que fotos
geraram o maior nível de engajamento entre todos os tipos de publicação no
Facebook, manter as pessoas por mais tempo interagindo com elas pode ser
incrível”.
Estevão comenta que “conversando com os amigos @xonglee e @jaimeneto85 vimos
que além da popularidade, devemos considerar a equipe do Instagram que é
altamente qualificada, a concorrência com Instant Upload do Google Plus, banco de
dados de padrões de comportamento e futuros recursos que poderão ser
implementados no próprio Facebook, inclusive nas páginas de negócio”. Um
exemplo? Estevão cita uma aba (bloco) com stream direto do Instagram, integração íntima da
sua marca no Facebook com fotos.
Vale destacar que o aplicativo não irá morrer e dá uma trégua na pequena tensão gerada entre usuários da Apple com usuários Android. O anúncio realizado demonstrou o tamanho e o poder que o Facebook possuí no mercado digital, assim como seus planos a médio longo prazo: incluir um número considerável de ferramentas para que o usuário não saia da rede social ou, no máximo, sempre fique conectado à ela.
Por Cleyton Carlos Torres, jornalista e blogueiro.
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