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Fórum debate produção de leite em Campina Grande


João Pessoa – O cenário da bovinocultura requer cuidados na Paraíba principalmente em relação à estiagem que costuma castigar algumas localidades da região Nordeste. Atualmente, o estado produz 180 milhões de litros de leite por ano, com cerca de 15 milhões de litros por mês destinados à produção de queijo. Com uma demanda muito maior, é um mercado em ascensão. As oportunidades de negócios para o setor e as alternativas de convívio com a seca nas pequenas propriedades rurais serão o tema do 1º Encontro do Fórum Paraibano de Bovinocultura Leiteira, que será realizado na sede do Sebrae em Campina Grande, nesta quinta-feira (26).

São esperados 200 participantes, que formularão um documento com as principais reivindicações e sugestões para que o setor possa vivenciar uma guinada e evitar problemas como os das secas de 1993 e 1998. “O Fórum é o resultado da união dos parceiros dessa cadeia produtiva. É um encontro de lideranças em que discutiremos elementos fundamentais do setor”, afirma o gerente de agronegócios e territórios do Sebrae Paraíba, Antônio Felinto Neto.

O evento abordará como primeiro ponto uma suposta situação crítica e os caminhos que devem ser seguidos para promover apoio governamental aos produtores desse mercado. Também deverão ocupar a programação debates sobre as agroindústrias que consomem a maior parte do leite produzido em todo o estado.

Outra temática é a questão mercadológica. O Programa do Leite tem se apresentado não apenas como o instrumento comprador, mas principalmente como uma ferramenta reguladora de preço, segundo o coordenador do Programa do Leite do estado, Aldomário Rodrigues. “O custo de produção hoje está muito maior do que o preço pago pelo governo pelo litro de leite. Esse é o momento também de discussão de realinhamento de preço”, completou.

De acordo com Rodrigues, mesmo com a grande produção de leite bovino, existe um déficit de 40 milhões de litros/ano no consumo, tendo em vista que a demanda paraibana é de 220 milhões de litros. “É a hora de tentarmos ganhar mercados e conquistar esses consumidores que acabam comprando fora do Estado”, alertou o coordenador do programa. Nos últimos oito anos, a iniciativa movimentou em torno de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões somente do leite comprado dos produtores.

Oportunidade

Para os produtores rurais, o encontro vai ajudar a dimensionar as demandas e a forma como as instituições podem atuar em conjunto com eles para garantir seu suprimento. “A gente tem um programa que adquire 120 mil litros de leite/dia. Hoje, ele tem um desabastecimento considerável e ameaça de perda. Os produtores estão perdendo renda”, assinala Felinto.

Segundo ele, isso também gera problemas para o governo estadual que não consegue atender à demanda de abastecimento prevista para o governo federal. “Trata-se de somar esforços como uma oportunidade econômica. Um dos pontos do fórum é garantir o suprimento do Programa do Leite. Vamos trabalhar fortemente, sobretudo no Agreste paraibano, onde essa defasagem é maior”, explica o gerente do Sebrae Paraíba.

Apesar das preocupações, a bovinocultura leiteira no estado ainda está num momento bom, segundo Aldomário Rodrigues. Nos últimos dez anos, com o Programa do Leite, essa atividade obteve ganhos efetivos, principalmente em relação à genética. “Nós não tínhamos bacias leiteiras, e continuamos, de uma certa forma, a não ter, mas temos fortes bolsões de formação. Algumas regiões despontando para um futuro não muito distante com boas perspectivas”, garante.

Febre aftosa

Um dos maiores problemas da Paraíba na bovinocultura é o risco de febre aftosa. Mas, segundo Felinto, o estado saiu da condição de risco desconhecido para risco conhecido há praticamente dois anos. “No Nordeste, nós só temos dois estados que estão fora dessa situação de risco, Bahia e Sergipe. A Paraíba poderia contornar uma situação de seca se pudesse manter os animais em outros estados, mas o Ministério da Agricultura não permite mais por causa das incidências com a febre”, explicou.

O governo do estado trabalha com 111 associações de bovinocultores leiteiros, todos assistidos pelo Programa do Leite. Além desses, duas grandes cooperativas, a Cooperativa do Cariri e a CoLeite do Sertão, também trabalham pelo programa. Outras pequenas cooperativas são da caprinocultura, outra atividade apoiada pelo programa.

Um dos parceiros da área, o Sebrae ajuda a combater a doença no estado. Das nove agências da Paraíba, cinco trabalham com a bovinocultura leiteira. Os projetos são focados em aumentar a produtividade, não só da quantidade de leite por animal, mas da relação animal, produção de leite por animal, por hectare/ano.

 

Serviço:
Sebrae na Paraíba: (83) 2108.1218
www.pb.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

 

 

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