A má conduta com o dinheiro alheio sempre me chamou atenção. Em minha própria residência há bons e más exemplos, e as mais diferentes atitudes financeiras. Tenho consciência de que ninguém é perfeito. Mas agir de maneira duvidosa me deixa intrigado.
A situação pode piorar quando o individuo estás conscientemente do perigo, continua agindo errado e depois se desculpa. Como se o perdão fosse obrigatório e indolor.
O Sr. Milton Fridman, um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico deixou sua marca quando o assunto é comportamento perante o dinheiro. Seu pensamento positivo e moderno para a época lhe ajudou a manter inimigos e foi motivo de muitas controvérsias. Porém, Fridman realizou uma das maiores análises do mercado do consumo, que lhe ajudou a receber o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel.
A maneira como você vai “tratar” seu dinheiro somente dependerá de você mesmo. Mas o melhor jeito de se aperfeiçoar é agindo com honestidade perante a sua realidade financeira. Agindo com inteligência financeira. A economia doméstica pode parecer radical demais, portanto inicie com estudos e aprendizagem de como ganhar mais dinheiro. O mercado nacional atualmente está cheio de oportunidades. Que tal empreender? Mas para ser um empreendedor de sucesso terás que controlar suas finanças pessoais, para então, “sobrar” dinheiro nesta nova empreitada.
A falta de respeito com o dinheiro é uma vergonha neste país. Passa ano, entra ano e os endividados aumentam. As famílias acreditam que estão evoluindo de classes sociais, mas a realidade nas pesquisas é outra e, bem diferente. Como podemos exigir educação de uma população que desperdiça dinheiro? Se você desperdiça dinheiro, não saberá aproveitar o máximo tudo que ele poderá lhe oferecer. Simples assim.
A regra do comportamento com o dinheiro funciona mais ou menos assim:
- Para eu comprar algo para mim mesmo: certamente tomarei certo cuidado com a qualidade do produto/serviço e a valor a ser pago. Ou seja, custo-benefício.
- Comprando um presente, com meu próprio dinheiro: tomarei mais cuidado com o preço do que com a qualidade. O que vale é economizar o máximo. Pouco importa a qualidade e a satisfação do presenteado.
- Comprando um presente para mim com dinheiro dos outros. Pouco importa o valor. Simples assim. Simples como comprar um doce. O que mais me interessa é a qualidade do produto/serviço. Afinal, quem pagará é um outro bolso e não o meu.
- Comprando um presente para alguém com dinheiro de outro alguém. Aqui não temos nenhum problema aparente. Vale comprar qualquer coisa e qualquer valor. Não importa qualidade, não importa preço nem prazo de entrega.
Há diferentes condutas perante o dinheiro, porém aqui focamos naquilo que mais interessa: cuidar bem do seu próprio dinheiro.
Baseado no que Milton Fridman criou e aperfeiçoou, o talento do ser humano é utilizar da psicologia para consumir mais e melhor. No entanto, de nada adiantará se todos iniciarmos um processo de consumo exagerado.
Este conceito de diferentes posturas perante o dinheiro é uma excelente fonte de identificação de crenças. Tende-se a crer que o melhor é gastar mais quando o dinheiro é de outrem. Entretanto, se você não tem consciência financeira correta com o dinheiro de outros, como será diante seu valioso dinheiro?
Esse mau costume, de falta de habilidades financeiras, cria uma auto sabotagem. Tudo culpa do gasto inconsciente. Mas é muito mais fácil culpar os outros. O difícil é assumir o erro.
Em sumo, o aperfeiçoamento das finanças pessoais depende de nós mesmo. Utilizando de exemplos de nosso dia a dia, compreendendo os erros e mudando de atitudes. Aprender a fazer alguns orçamentos antes de fechar um negócio é uma excelente mudança de hábito.
Se você ainda pensa que de nada adianta economizar dinheiro dos outros. Saiba que as boas atitudes depende do caráter do ser humano. Economizando o dinheiro do próximo, saberá lidar muito melhor com suas finanças pessoais. Logo, terás consciência e melhor habilidade para lidar com as finanças de seus empreendimentos.