Seus clientes vivem em um ambiente barulhento. Eles estão sendo bombardeados constantemente com mensagens. Você está tentando romper essa barreira, e é difícil.
No melhor dos mundos, um fornecedor B2B típico espera conseguir no máximo 12% do total da atenção do consumidor durante o processo de compra.
Essa estatística vem de uma pesquisa compreensiva de compra B2B e marketing de conteúdo que foi divulgada recentemente pelo CEB. Os resultados sugerem que esse ambiente é ainda mais pesado do que outros de marketing já utilizados. Sabemos que o B2B é responsável, em média, por 60% da decisão na maneira como é feita a compra antes de se entrar em contato com o representante de vendas. Isso porque os clientes podem aprender sozinhos com a vastidão de informação que está a um clique na internet.
E aí entra o marketing de conteúdo.
A promessa do marketing de conteúdo é que se tenha um conteúdo que seja suficientemente inteligente e útil para que o cliente possa, com ele, me dar mais atenção, confiança e até mesmo, aproximar-se. Essa promessa pode trazer liderança e consideração. Em outras palavras, o marketing de conteúdo pode gerar demanda.
Mas para fazer isso, é preciso que o conteúdo tenha um alvo e que seja verdadeiramente relevante.
É aqui que a automação do marketing se torna um risco! Ou não? Encontramos uma dinâmica interessante sobre automação do maketing. Você pode chamar de amor-ódio.
A visão negativa da automação do marketing não se dá porque a tecnlogia em si é falha. A tecnologia geralmente funciona bem – pessoas que trabalham com marketing adoram que isso lhes dá uma chance focar em seu conteúdo e gerenciar melhor e acompanhar o caminho da liderança.
É a implicação da automação do marketing que é o grande desafio para quem trabalha com marketing. Quando nós questionamos esses profissionais sobre seu maior desafio com a automação do marketing, sempre tem a ver com produzir conteúdo suficiente. Se jogamos com a matemática, podemos ver o motivo.
Aqui está o que o marketing de conteúdo e o guru da automação do marketing falam a você. É alguma coisa como isso:
- Você precisa de 4 personas – esse é o seu público-alvo.
- Você também precisa identificar as necessidades delas. Talvez suas 3 maiores necessidades.
- Então, você precisa ter conteúdo para todos os canais que interessam. Não importa onde está o consumidor, você tem que estar lá. Vamos falar, de maneira conservadora, de 5 canais.
- Então, você tem que estar no ar sempre com conteúdo novo. Minimamente, uma vez por mês. Isso significa 12 vezes no ano. Novamente, isso se formos conservadores.
Isso são 4 x 3 x 5 x 12 = 720 textos ou outras formas de conteúdo (original ou versão)
Isso é muito conteúdo.
Então, o que os profissionais do marketing fazem? Criam um processo para isso. Criam painéis de controle e métricas para suportar a necessidade de conteúdo. Criam calendários. Imploram, pedem emprestado e roubam recursos para ter produção de conteúdo.
Então um dia você olha para todo o conteúdo que a sua máquina de marketing criou e percebe que você criou uma massiva quantidade de conteúdo medíocre. Você se tornou uma parte do barulho para os seus clientes.
Você, inconscientemente, sacrificou o conteúdo de qualidade por quantidade e cobertura… Através de todas essas personas, através de todos os canais, através de todas as semanas e os meses.
Esse é o segredo sujo do marketing de conteúdo.
Adaptado do texto de Patrick Spencer na Forbes.
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