Você é daquele tipo de empreendedor que condena o fracasso e acha que ele é o oposto do sucesso? Você pode estar errado
De Henry Ford a Steve Jobs, líderes admirados têm elogiado as virtudes do fracasso como um caminho para o sucesso final.
Por que? Porque o fracasso fornece um laboratório de aprendizagem, se ele é feito em um ambiente seguro.
Muitas vezes, é uma questão de percepção. Não bater a meta poderia ser considerado fracasso, ou poderia ser visto como uma oportunidade para criar e chegar a um objetivo completamente diferente.
Vamos pegar o exemplo clássico e conhecido do post-it, inventado por acaso por Spencer Silver e Art Fry, 2 colegas de trabalho da 3M.
Silver estava trabalhando em um novo tipo de adesivo para a empresa, mas tinha falhado em produzir o que ele queria, porque ele não era pegajoso o suficiente. Fry ouviu falar sobre o fracasso em um seminário da empresa.
Fry, que fazia parte do coral da igreja, estava procurando alguma maneira de marcar as suas partituras com um indicador que não caísse, mas que também não rasgasse as páginas.
O adesivo de Silver, que tinha falhado era pegajoso o suficiente para o que Fry queria e, assim, nasceu o post it.
Assim, como líder, como você reage quando alguém comete um erro, ou quando você erra? Você compreende, ou apenas reprime a falha?
Se você é infantil e dá um piti a cada erro, você está agindo da maneira errada. Em vez disso, aqui estão as 3 reações mais produtivas que você pode ter quando a sua empresa, ou você falha:
- Corrija e siga em frente.
- Compartilhe a história.
- Recompense ao invés de punir.
Diferentes tipos de falhas exigem reações diferentes, obviamente. Você pode adaptar e usar qualquer resposta que seja mais adequada à sua situação particular.
Apenas certifique-se de fornecer feedback de qualidade aos seus funcionários.
Corrigir e seguir em frente
O mundo lá fora é competitivo e se você quiser ter sucesso, você pode muitas vezes terá que priorizar velocidade sobre a perfeição. O erro é um subproduto necessário de um ambiente de trabalho altamente produtivo.
Deixe todos saberem que os erros serão aceitos, e que pode até serem fundamental para o sucesso. Se os erros são cometidos de boa fé, eles não se repetem e são corrigidos prontamente.
Digamos, por exemplo, que a sua equipe é responsável por criar uma apresentação ressaltando as habilidades da sua empresa, projetando-a para conseguir o maior cliente que você já teve.
Então, 5 minutos antes da apresentação você descobre que parte da apresentação sumiu. Em vez de entrar em pânico e jogar a culpa nos outros, seja criativo. Use um quadro branco, flip chart e faça o que for preciso. Faça o trabalho e resolva o problema depois.
Compartilhe a sua história
Nada humaniza um chefe mais do que a vulnerabilidade com a equipe. As pessoas precisam saber que não apenas eles estão livres para falhar, você também erra e comete falhas.
Scott Adams, criador de Dilbert, tem um livro de falhas: um repositório de coisas ruins e bobas que aconteceram com ele.
Moral da história: você não terá sucesso a não ser que você falhe em primeiro lugar.
Recompense, ao invés de punir
Não há recompensa sem risco, e ninguém vai correr riscos com medo de represálias por conta de erros.
Premiar os funcionários que fazem o que precisa ser feito, e não os que erram menos. A estratégia menos motivadora que você pode adotar é avaliar os funcionários por conta dos seus erros.
Em vez disso, convença seu povo de que o erro ocasional vale a pena e vai ser aplaudido, ao invés de condenado.
Dito isso, vamos para a rua cometer alguns erros.
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Este artigo foi adaptado do original, “Failure as a pathway to success”, do SmartBlogs.