Em fevereiro, o Facebook anunciou ao mundo que havia comprado o WhatsApp por US$ 19 bilhões, a maior aquisição de sua história. Mas um negócio tão grande desses precisava de autorização de autoridades ao redor do mundo. Hoje, a rede social recebeu o último OK que faltava – dos EUA. Agora eles podem completar a aquisição de… US$ 21,8 bilhões?!
Pois é, o valor aumentou. Serão US$ 4 bilhões em dinheiro e o restante em ações. Só que, de fevereiro até hoje, as ações do Facebook valorizaram quase 20%.
Ou seja, com a grana investida no WhatsApp, o Facebook poderia comprar sete Motorolas e meia; financiar um ano de pesquisas da NASA; ou fazer duas Copas do Mundo no Brasil. É muito dinheiro.
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Autoridades nos EUA e Europa estavam preocupadas com os efeitos que a compra do WhatsApp teria na concorrência e, especialmente, na privacidade dos usuários.
Jan Koum, CEO do WhatsApp, disse em março que valoriza a privacidade de forma pessoal – a família dele se mudou para os EUA por medo de ser espionada pela KGB – e promete que o app sabe pouco sobre você:
Nós não sabemos o seu aniversário, nem seu endereço residencial, nem onde você trabalha. Nós não sabemos dos seus gostos, nem o que você procura na internet, nem coletamos sua localização GPS. Nenhum desses dados foi coletado e armazenado pelo WhatsApp, e nós realmente não temos planos de mudar isso.
Resta ver se o Facebook cumprirá a promessa. A partir de hoje, Koum faz parte do conselho administrativo do Facebook, e receberá um salário anual simbólico de US$ 1, detendo cerca de 25 milhões de ações da empresa – que hoje valem cerca de US$ 1,9 bilhão.
Em abril, o WhatsApp ultrapassou a marca de 500 milhões de usuários no mundo, graças a seu crescimento em países como Índia, Rússia e Brasil. O serviço deve ganhar ligações por voz ainda este ano. [SEC via Engadget, Re/code, TechCrunch]
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