No último cybercafé da cidade de Havana, em Cuba, uma única hora online nos computadores pode custar até um quarto do salário médio do país (que é de cerca de 470 pesos cubanos). Mas, armados com equipamentos de rede e a rebeldia da juventude, jovens cubanos estão fazendo justiça com as próprias mãos.
Em 2001, um grupo de entusiastas de tecnologia começou a construir uma extensa rede que se espalha por toda Havana. Essa rede desenvolvida em comunidade tira proveito de antenass Wi-Fi escondidas e cabos de banda larga instalados sobre telhados para conectar mais de 9.000 computadores de diferentes bairros da capital cubana. A Snet, ou “streetnet” (do inglês, internet da rua), como é popularmente conhecida, permite que usuários compartilhem notícias, arquivos e até joguem World of Warcraft online. Mas a coisa não é tão simples assim: existem regras.