A economia está crescendo e as pessoas estão ficando sem tempo para novas tarefas. Como conciliar esse problema?
Com a demanda crescendo nas empresas, o mesmo acontece com a força de trabalho que a suporta, muitas vezes com contratações freelancer, sem salários tradicionais, benefícios ou RH para protege-la.
A Entrepreneur conversou com Leah Busque sobre essas implicações. Ela é ex-engenheira de software da IBM e fundadora da TaskRabbit, um aplicativo que conecta pessoas sem tempo com outras que precisam de um dinheiro extra.
Em 8 anos, ela levantou mais de 38 milhões de dólares, e se expandiu para 19 cidades, contratando mais de 50 funcionários em tempo integral.
A empresa vem crescendo, com um banco de dados de mais de 30 mil contratantes independentes.
Segundo Busque, as pessoas querem flexibilidade e controle de seus próprios horários. Há uma tendência econômica diferente no trabalho freelancer e a TaskRabbit está chegando a esse ponto.
À medida que novos serviços competem nesse espaço, é fácil para os iniciantes se concentrarem em atendimento ao cliente e ignorar as necessidades do trabalhador independente.
Essa estratégia é uma ladeira escorregadia, e uma corrida para o fundo.
No ano passado, a empresa deixou os taskers definirem as suas próprias taxas, depois de abandonarem seu antigo modelo de licitação para agilizar as interações logísticas entre os contratantes e clientes.
Hoje, eles também têm acesso a descontos em planos de saúde, telefonia, serviços de contabilidade, transporte e outras regalias.
No pequeno vídeo abaixo, Busque explica como a economia sob demanda deve pensar no trabalhador desse mercado atual.
___
Este artigo foi adaptado do original, “What Workers Need in the On-Demand Economy”, da Entrepreneur.