Quando você começa sua própria empresa você acaba se tornando também o melhor porta voz do seu negócio. Ou pelo menos deveria. Aí bate a dúvida: como me comportar no Twitter? Será que o melhor é só falar de negócios ou será que ainda posso continuar postando coisas pessoais? O blog da Grow trouxe ótimos insights que ajudam a lidar com a questão. Um dos pontos abordados é que, antes de mais nada, o Twitter é uma rede de networking, não de broadcasting. Portanto, não é legal usá-la somente para postar releases e perder o poder conversacional que a ferramenta oferece. Como o post mesmo fala, você não chega em algum evento e começa a ler o último release da sua empresa. Você está ali para trocar ideias, conversar e criar relações baseadas em amizade e confiança. O mesmo é o que deve ser feito no Twitter. As pessoas não querem conversar com uma corporação sem rosto e sem personalidade, mas elas podem querer ouvir o que uma pessoa que tem interesses em comum com elas tem a dizer.
O post também traz exemplos diferentes de como grandes
empresas lidam com isso. Enquanto o Citibank apenas posta vagas de emprego (o que funciona para eles, pois as pessoas se interessam por isso), o McDonald`s tem um time responde aos tuites de forma mais pessoal. No perfil existe inclusive um link para os perfis pessoais dos responsáveis pelo arroba da lanchonete. Em um terceiro caso, a AT&T mistura, no mesmo perfil, sua marca com o rosto de um funcionário. Quem posta por lá não é um ser sem rosto chamado ATT, mas sim a Susan, gerente da equipe de Social Mídia da empresa. Se um dia a Susan sair, outra pessoa entra no lugar dela e assume a conta.
Qual desses casos é o melhor para a sua empresa? Isso depende do seu negócio e do seu objetivo ao criar uma conta no Twitter. O importante é sempre saber dosar o quanto da sua vida pessoal você vai colocar lá. Interesses pessoais podem agregar, mas isso não significa que você precisa tuitar sobre coisas íntimas ou que não geram interesse como aquele velho “estou saindo de casa”.