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A Geração Y tem jeito?

geração Y será que tem jeito Jornal do empreendedor

Sidnei Oliveira escreve sobre como orientar a geração Y para que ela atinja seu potencial aqui no Jornal do Empreendedor.


A cada encontro, workshop e palestra que apresento, sou questionado sobre as características dos jovens de hoje, conhecidos como Geração Y. A principal preocupação quase sempre é como orientar os jovens de forma que não percam suas melhores características?

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Geração Y: que pessoal difícil.

Talvez já tenhamos passado da hora de discutir sobre como “dar um jeito” na Geração Y.

O que temos agora é um cenário estabelecido, com comportamentos sedimentados pelo “jeito” que lidamos com esta geração quando ela ainda estava em formação. Devemos nos adaptar a este novo cenário, afinal, muitos comportamentos atribuídos a Geração Y, fazem parte de nosso cotidiano, independente da geração. Por exemplo, muito se fala da capacidade de realizar diversas coisas ao mesmo tempo – os multitarefas – qualquer pessoa hoje é um pouco assim, assiste um programa na TV enquanto está respondendo um email no notebook ou atende o celular enquanto está dirigindo.

A Geração Y cresceu de forma diferenciada. São jovens completamente conectados, que possuem uma grande intimidade com as novas tecnologias de comunicação ( internet, celulares e redes sociais). Eles valorizam muito os relacionamentos e buscam participar de experiências inovadoras. Gostam de desafios onde possam usar todo seu potencial e que proporcionem feedbacks rápidos. São mais pragmáticos, contudo perdem o foco com facilidade.

Eles já começam a liderar o mercado com estas características, contudo isso representa um grande desafio para os pais, professores e gestores de empresas que ainda não sabem e não se prepararam para lidar com esta geração.

O que é que pode ser feito então?

Diante deste novo cenário é preciso fazer uma auto-crítica nos processos de educação de base, aqueles que começam na família e se estendem pela escola.

Primeiramente nós, como pais, precisamos sair da postura passiva e voltar a protagonizar a educação. Já não podemos mais “terceirizar” a educação de nossos filhos, acreditando que apenas colocando-os em um excelente colégio estaremos garantindo uma boa educação.

Os modelos educacionais atuais estão sendo colocados à prova, pois são baseados na transferência de informações de forma estruturada e programada. Cada criança que entra na escola recebe informações em doses homeopáticas e orgânicas. O mesmo acontece nos lares, onde os pais acreditam manter o controle ao estabelecer a educação dos filhos a partir da liberação gradual de informações.

Evidentemente nos dias atuais, onde o Google provê toda informação de forma caótica, desestruturada e absolutamente acessível, este modelo não encontra mais cenário e os pais e professores, assim como os gestores nas empresas, estão descobrindo que sua autoridade e poder estão sendo contestados, provocando a sensação de não saber como lidar com os jovens.

O maior desafio talvez seja o de proporcionar um ambiente mais adequado no mercado de trabalho, preparando os jovens para serem os profissionais do futuro – os lideres do futuro.

Estamos em um tempo de mudanças de paradigmas. Os novos comportamentos e expectativas dos jovens profissionais estão pressionando as empresas a adotarem mudanças significativas nas relações com seus empregados. O modelo atual surgiu há mais de 50 anos e não reflete mais a atualidade.

Trabalhar em casa já não é mais um absurdo, principalmente depois do surgimento do notebook, celulares e emails. Conceitos como “dias úteis” e “horário comercial” estão completamente alterados com toda tecnologia digital. O jovem profissional sabe que o trabalho está invadindo sua “vida pessoal”, por isso acha natural que “sua vida” também invada o trabalho.

Entre as principais contribuições que esses jovens podem oferecer às empresas em que trabalham certamente está a ousadia para “quebrar paradigmas” e promover inovações que possam diferenciar a empresa no mercado hiper-competitivo. Evidentemente a empresa precisa criar um ambiente propício para isso. Não adianta contratar jovens para inovar e depois exigir deles que façam seu trabalho somente de acordo com os procedimentos estabelecidos, aqueles do tipo: “sempre foram assim e sempre deram resultados”.

Este é o grande dilema, pois o conhecimento tácito, adquirido com a experiência funcional, ainda está restrito aos profissionais mais experientes, que relutam em transferir estas experiências para os mais jovens, demonstrando evidente comportamento de auto-preservação.

O jovem da geração Y não convive com este tipo de cenário por muito tempo e isso tem provocado o aumento nos índices de rotatividade das empresas – entenda-se “aumento dos custos de qualificação e reposição do quadro de funcionários”. O jovem atual é o primeiro profissional que manifesta a expectativa de conciliar suas “duas vidas”, por isso as empresas devem reavaliar muitas de suas diretrizes, pois precisam manter este novo profissional.

Devemos lembrar o tempo todo que os jovens se preparam para empregos que ainda não existem, onde usarão tecnologias que ainda não foram inventadas para resolver problemas que ainda não sabemos que serão problemas.

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