Brasília – Aos 24 anos de idade, a catarinense Janaína Pacheco vive a emoção de participar de mais uma Campus Party – o maior evento de internet e tecnologia do Brasil. Em fevereiro deste ano, durante a edição paulista, a jovem Agente Local de Inovação (ALI) do Sebrae teve a primeira experiência em ambiente digital. “Foi surpreendente. Eu não tinha idéia de que o público envolvido fosse tão ligado e dependente de soluções tecnológicas”, admira-se.
A colaboradora do Sebrae mora na cidade litorânea de Tubarão e é uma das 14 ALI treinadas para aplicar durante a Campus Recife a metodologia desenvolvida que identifica o potencial de negócios no mundo digital e de startups. Trata-se do Business Model Generation (BMG), ou simplesmente Canvas (tela, em inglês), que está sendo usado pela primeira vez pelo Sebrae. O método utiliza uma tela para simular o ambiente empresarial das empresas de tecnologia. “É divertido e bastante atrativo. Por ser semelhante a um jogo, é bastante estimulante”, atesta Janaína.
Dos 14 agentes preparados para trabalhar o Canvas, a catarinense é a única que tem experiência no evento. A vivência a faz ter certeza de sucesso nas tarefas durante a Campus Party. “São Paulo foi como um teste. Agora já conheço a linguagem e o comportamento dos campuseiros. Isso facilita muito a nossa comunicação”, afirma.
Como ALI, Janaína acompanha 52 empresas catarinenses que atuam em mercados tradicionais, todas bem diferentes das que estão na Campus Party Recife. Mas ela aposta na troca de experiências para o sucesso de seu trabalho. “Levamos informações, ouvimos idéias e recebemos respostas”, explica a jovem ALI do Sebrae.
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