São Paulo – A elevação do câmbio e as medidas anunciadas em abril pelo Governo federal no âmbito do Plano Brasil Maior animaram a indústria têxtil. O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), Alfredo Emílio Bonduki, acredita que o setor vai crescer este ano de 3% a 5%.
“Acredito que, com a desoneração do Plano Brasil Maior e uma melhor política de juros e câmbio, o Brasil terá um crescimento de consumo muito grande na área têxtil nos próximos dois, três anos”, disse o empresário durante o Salão Moda Brasil, que termina nesta terça-feira (5), em São Paulo.
Boduki elogiou o convênio entre Receita Federal e Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) para aprimorar a fiscalização de mercadorias nos portos, principalmente quanto à toxicidade dos materiais têxteis vindos do exterior. Outras ações consideradas importantes pelo segmento são a desoneração da produção a partir da eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento e da compensação parcial por uma nova alíquota de 1% sobre o faturamento, e a ampliação do prazo de recolhimento de alguns impostos.
Composto principalmente de micro e pequenas empresa, o setor têxtil e de confecções está buscando na tecnologia e na inovação um diferencial competitivo para enfrentar a concorrência com os importados. O Sebrae é membro do Comitê e Conselho do Plano Brasil Maior, que reúne o setor público e privado.
A representante do Sebrae no segmento têxtil e confecção do Plano Brasil Maior, Juliana Borges, destaca que a agenda da proposta atuará fortemente em sete objetivos, entre eles a ampliação de mercado, densamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor, criação e fortalecimento de competências críticas.
Segundo Juliana, as micro e pequenas empresas serão contempladas em todos os temas e terão ainda enfoque específico com as seguintes propostas: fortalecer as MPE e Arranjos Produtivos Locais (APLs) e ampliar a integração intra e entre cadeias produtivas.
“As dimensões do Plano Brasil Maior estão sendo trabalhadas simultaneamente para uma abordagem além das questões cambiais e de defesa comercial, que embora sejam significativas, precisam fazer parte de um movimento maior em busca do reposicionamento da indústria brasileira. O Sebrae contribuirá para fortalecimento da atuação das MPE nesse novo cenário”, afirma a representante da instituição.
Moda Brasil
Mais de 20 mil pessoas devem passar pelo Expo Center Norte durante o Salão Moda Brasil 2012. São 600 marcas do comércio varejista, que apresentam seus lançamentos de moda masculina, feminina, fitness, praia, lingerie e aviamentos para as próximas estações. A estimativa da organização é que sejam gerados cerca de R$ 850 milhões em negócios, 20% a mais do que no ano passado.
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