Albert Einstein,um dos cientistas mais populares de toda história da humanidade,o gênio que revolucionou a ciência, completaria hoje 133 anos.
E nós do Jornal do Empreendedor, não poderíamos esquecer.
Como vejo o mundo – é um fantástico documentário da PBS 2006, que explora a vida, a obra e o legado, disponível agora no youtube, em seis partes.
O filme é uma peça essencial da história cultural e um olhar raro sobre uma das maiores mentes da humanidade.
De suas audaciosas façanhas científicas para suas notórias peculiaridades pessoais para suas convicções políticas controversas.
Vale à pena.
Einstein procura enfatizar seu ponto de vista do mundo e suas concepções em temas fundamentais à formação do homem, tais como o sentido da vida, o lugar do dinheiro, o fundamento da moral e a liberdade individual. O Estado, a educação, o senso de responsabilidade social, a guerra e a paz, o respeito às minorias, o trabalho, a produção e a distribuição de riquezas, o desarmamento, a convivência pacífica entre as nações são alguns dos temas que ele trata, entre outros.
Um breve discurso de Albert Einstein:
O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo – uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai, um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos.
Albert Einstein: How I See the World (Como eu vejo o mundo)
(Parte 1)
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
+ No verão de 1930, Einstein escreveu um manifesto pela alegria, de se manter por aí embevecido.
“A emoção mais bela que podemos experimentar é o sentimento de mistério.
É a emoção fundamental que está na origem de toda a verdadeira arte e ciência.
Aquele que desconhece essa emoção, aquele que já não consegue maravilhar-se, ficar arrebatado pela admiração, é como se estivesse morto; é uma vela que foi apagada.
Sentir que, por detrás de tudo o que pode ser experimentado, existe algo que a nossa mente não consegue captar, algo cuja beleza e solenidade só nos atinge indiretamente: isto é religiosidade.
Neste sentido, e apenas neste sentido, sou profundamente religioso.”
– Einstein