Natal – Ao concluir a graduação em Administração, em fevereiro, Jordânia Giselle de Araújo não pensava em outra coisa, senão abrir um negócio próprio. Ela encontrou na internet o meio menos oneroso para começar. Em junho, formalizou-se como microempreendedora individual (MEI) e estreou a partir da capital potiguar a E-Chiq Store, uma loja virtual para o público feminino. Bolsas, roupas, bijuterias e acessórios para smartphones e tablets são alguns dos artigos comercializados pelo site.
O negócio deu tão certo que em menos de um mês a loja já havia conquistado clientes até fora do Rio Grande do Norte. As vendas triplicaram de um mês para o outro e o faturamento acompanhou o mesmo ritmo, chegando a dobrar nesse período. Um sinal verde brilhou na mente da empreendedora e Jordânia viu que, dois meses após a formalização, era a hora de realizar novos investimentos no negócio.
“Estamos aplicando mais de R$ 10 mil para estruturar uma loja física. Percebemos que nossos clientes natalenses demandavam uma loja onde pudessem visualizar melhor os produtos”, explica Jordânia. “Queremos aumentar a nossa base tanto de clientes locais quanto intensificar o número de novos consumidores em outros estados”, planeja a administradora.
O exemplo de Jordânia de Araújo não é isolado. No Rio Grande do Norte, 48% dos MEI registraram aumento no faturamento depois de se cadastrar no programa, o mesmo percentual daqueles não tiveram alteração nas receitas. Apenas 4% dos formalizados tiveram perdas no faturamento. É o que revela a última pesquisa do Sebrae Nacional sobre o Perfil do Empreendedor Individual, divulgada em agosto.
Após ouvir mais de 400 empreendedores em cada uma das unidades da Federação, totalizando mais 11,5 mil entrevistas, o estudo indica também que a maioria dos profissionais conquistou maior capacidade para ampliar o negócio depois de deixar a informalidade. Além disso, 52% dos entrevistados disseram que realizaram mais investimentos no negócio depois de registrar a atividade. O desejo de se tornar uma microempresa é almejado por 75% dos entrevistados, que sonham em faturar mais de R$ 60 mil por ano.
Perfil do empreendedor
Atualmente, 39,5 mil profissionais norte-rio-grandenses estão inseridos no programa, idealizado pelo Governo Federal e capitaneado pelo Sebrae e parceiros. Pelo levantamento, a maioria (55%) é do sexo masculino e atua nos setores do comércio (46%), com predominância para a comercialização de artigos de vestuário e acessórios (11%). Na área de serviços, os MEI representam 33%, com alta concentração de cabeleireiros (7%). O segmento industrial congrega 16% do total e a construção civil (5%).
O levantamento mostra ainda uma predisposição do potiguar para empreender. Questionados sobre o principal motivo para se formalizar como MEI, 45% dos profissionais abordados relacionaram a formalização com vontade de ter um negócio próprio, enquanto que para 32% deles o principal motivo foram os benefícios previdenciários e, para 10%, a possibilidade de emitir nota fiscal.
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