Belo Horizonte – Fabricantes de sorvete de todo o país têm encontro marcado no dia 31 de agosto, na sede da Federação das Indústrias (Fiemg), em Belo Horizonte. Promovido pelo Sindicato Intermunicipal da Indústria do Sorvete (SindSorvete), com apoio do Sebrae em Minas Gerais, o 7º Encontro dos Fabricantes de Sorvetes de Minas Gerais terá palestras informativas e motivacionais e a apresentação do case da Sorveteria Easy Ice, que acumula prêmios de revistas especializadas no setor.
Segundo o presidente do sindicato, Bruno Magalhães Figueiredo, são esperados cerca de 200 empresários mineiros da área e representantes de associações e cooperativas de outros estados.
O segmento nacional acumula crescimento médio anual em torno de 4,5%, percentual acima do Produto Interno Bruto (PIB), mas aquém do que o mercado pode absorver. “Para se ter uma ideia, o consumo per capta médio no Brasil é de dois litros por ano; na Itália, país mais frio e com população três vezes menor, o consumo é de 11,5 litros”, assinala Figueiredo.
A produção brasileira de sorvete ainda tem um campo imenso para crescer. Embora os três maiores produtores mundiais – Kibon (Unilever), Nestlé e Häagen-Dazs – já tenham raízes no Brasil, os números nacionais estão bem atrás do resto do mundo.
Os Estados Unidos são os maiores fabricantes do produto, com 3,4 bilhões de litros por ano. Depois vêm China (1,3 bilhão), Alemanha (714 milhões), Itália (467 milhões) e o Brasil (224 milhões).
No mercado brasileiro de fabricantes, a líder é a Kibon, com participação de 35,8%, seguida da Nestlé (19,7%), La Basque (3,5%), General Mills (1,8%), que faz o Häagen-Dazs, e Jundiá (0,7%). O restante (38,5%) é dividido entre as demais fábricas, sendo 90% delas de micro e pequeno porte.
O sorvete em Minas
Minas Gerais concentra aproximadamente 350 fabricantes, que geram cerca de dois mil empregos diretos e seis mil indiretos. A produção está distribuída em todo o estado, mas se concentra na Região Metropolitana de Belo Horizonte (com 121 empresas, 26,3% do total), nas divisas com São Paulo (54) e Rio de Janeiro (52) e no Oeste (43). Destacam-se, ainda, o Vale do Rio Doce, com 33 estabelecimentos, e o Norte de Minas, que abriga 31 empreendimentos.
Embora responda pela segunda colocação na produção de sorvete nacional, Minas é cercada por estados que possuem o setor bem desenvolvido, com empresas e salários maiores. Algumas delas já operam em solo mineiro. “Os fabricantes mineiros de maior estrutura têm, em média, cerca de dez mil pontos de atendimento. Em São Paulo, somente a Jundiá tem 30 mil pontos”, alerta Bruno Figueiredo.
O encontro no dia 31 é, na opinião do empresário, uma grande oportunidade para repensar, reestudar e mudar cenários. “Nesse tipo de evento, o empresário troca ideias, conversa, conhece outros fabricantes. Ele sai do balcão e aprende muita coisa nova”, resume.
O presidente do SindSorvete explica que a venda de sorvete em Minas Gerais se desenvolve por meio de três formatos. O primeiro é o chamado consumo de massa, ou artesanal, em que as pessoas optam pelo bufê, em micro e pequenas empresas (MPE), de forma não industrial e para consumo no próprio local. O segundo é o take home, em supermercados, quando se compram potes para o consumo familiar. Já o mais frequente é o terceiro: “a compra por impulso é aquela em que a pessoa adquire produtos industriais, sorvete ou picolé, que são vendidos para consumo individual e unitário”.
Serviço:
7º Encontro de Fabricantes de Sorvetes de Minas Gerais
31 de agosto, às 9h
Auditório da Fiemg, Av. Contorno, 4.456
Belo Horizonte (MG)
Sebrae em Minas Gerais – (31) 3379-9275
www.mg.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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