Brasília – Há apenas seis meses no mercado, a microempreendedora individual (MEI) Márcia Martins já marcou presença na internet para divulgar serviços de segurança eletrônica. Com apenas 30 dias na rede, conseguiu fechar quatro parcerias advindas do ambiente virtual. Márcia é apenas uma dos 40 empresários do setor de indústria que participaram de uma consultoria oferecida pelo Sebrae no Distrito Federal para construção de sites. As consultorias, subsidiadas pela instituição, tiveram início em setembro e seguem até o fim deste mês, com o objetivo de estimular a inclusão digital dos empreendedores.
Parte dos atendimentos foram realizados na Associação Comercial e Industrial de Ceilândia. A fase final ocorreu no escritório contratado para auxiliar os empresários na criação desse novo canal de comunicação. “Foi uma ação da Unidade de Atendimento Coletivo de Indústria do Sebrae para estimular os MEI a utilizar a web como um canal de comunicação a um valor acessível”, explica o analista Leandro Retzlaff.
A consultoria foi dividida em três etapas: nos dois primeiros encontros, o consultor Luciano Rêgo abordou aspectos importantes da divulgação da empresa na internet. Nessa fase, cada empresário aprendeu a construir a própria página virtual. No terceiro e último encontro, o site é finalizado.
De acordo com o Leandro Retzlaff, boa parte dos participantes possuía e-mail e alguns já acessavam as redes sociais, mas a maioria ainda não utilizava o meio virtual para promover o negócio. “Mostramos a eles que é possível anunciar as atividades na internet por um preço acessível. É um site simples, mas muito importante para dar o primeiro passo na divulgação da empresa”, afirmou.
O serralheiro Anselmo Alves Feitosa vê no universo on line uma possibilidade de acesso a novos mercados. “Como a maioria do meu trabalho surge por indicação, será uma chance a mais para ser visto por pessoas que ainda não me conhecem. Poderei mostrar produções antigas como portões, janelas e portas para que o cliente saiba o que posso fazer”. Para Anselmo, que ainda não domina o ambiente virtual e as ferramentas de informática, foi muito importante contratar uma pessoa que pudesse ajudá-lo. “Achei que não daria conta, mas com orientação consegui chegar lá”, comemora.
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