Rio de Janeiro – A arquiteta Maria Luísa Gomes Adorno, de 49 anos, ficou encantada com a mesa de resíduos sólidos montada no estande interativo do Sebrae, no Parque dos Atletas. Ela tem uma construtora em Anápolis (GO) e, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, buscava soluções de políticas públicas relacionadas à ocupação do solo. Maria Luísa visitou nesta sexta-feira (22) o espaço do Sebrae, criado de forma que os visitantes possam usar os sentidos para aprender mais sobre os programas da instituição.
Segundo a gerente-adjunta de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae, Gláucia Zoldan, o estande apresenta os programas institucionais de maior impacto e abrangência em relação ao desenvolvimento sustentável. Filmes em 3D mostram o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) e dois conceitos importantes: eficiência energética e gestão de resíduos sólidos. “O controle de energia é a área com maior impacto nas contas de uma empresa e onde existem mais possibilidade de ações de baixo investimento com grande retorno”, explica. Os filmes têm áudio em português e legendas em inglês.
Outros totens e dispositivos explicam ao visitante a linha do tempo da sustentabilidade nas micro e pequenas empresas (MPE); as consultorias do Sebraetec; a tecnologia social de Produção Agroecológica Integrada Sustentável (Pais); a Rede de Serviços Tecnológicos (RST); e as feiras do Amazontech. Uma mesa de luz exibe, ainda, questões relacionadas à gestão dos resíduos sólidos.
O Sebrae foi importante no início da empresa de Maria Luísa, há 25 anos. Recém-formada em Arquitetura, ela não tinha noções de administração e procurou a instituição para fazer um rápido curso sobre o tema. Em seguida, participou de outra capacitação, dessa vez sobre qualidade total. “Com os treinamentos, consegui melhorar os processos na minha empresa e aumentar meu faturamento”, explicou, enquanto movimentava os ícones na mesa de luz sobre resíduos sólidos.
Atualmente, a preocupação da Maria Luísa é planejar e construir casas, apartamentos e lojas com conforto e sem causar impacto negativo no meio ambiente. Para isso, usa grandes vãos e muitas sombras. Ela trabalha com o conceito de inércia térmica: o ambiente deve ser construído de forma a ficar aquecido no frio, e fresco, no calor.
Financiamento e práticas sustentáveis
Maria Luísa descobriu o nicho de seu próprio negócio e nunca precisou de financiamento para tocar seus projetos. Mas, se desejasse, poderia solicitar, no estande do Parque dos Atletas, um dos três guias digitais lançados pelo Sebrae na Rio+20.
Com 46 páginas, a cartilha Financiamento da Sustentabilidade Ambiental nas Micro e Pequenas Empresas traz linhas de crédito que podem fazer a diferença para a ampliação dos negócios de micro e pequeno porte que desejam colocar sua empresa em dia com o mundo da sustentabilidade. As outras duas publicações tratam de produção e consumo sustentáveis e de como é feito o encadeamento da produção ecológica entre grandes e pequenas empresas.
Os guias estão disponíveis em arquivo digital, no endereço eletrônico: http://www.sebrae.com.br/customizado/uasf/acesse/sustentabilidade). A opção do Sebrae pela edição virtual segue tendência mundial para evitar impressões desnecessárias.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias
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