São Paulo – Nos últimos nove anos, 4,2 milhões de pessoas saíram da pobreza absoluta nas seis principais regiões metropolitanas, revela o estudo “Trajetórias da população de baixa renda no mercado de trabalho metropolitano brasileiro”, divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em São Paulo.
Entre os meses de julho de 2002 e julho de 2011, o número de pessoas ocupadas vivendo com rendimento médio per capita familiar de até meio salário mínimo mensal passou de 17 milhões para 12,8 milhões nas regiões acompanhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A queda foi equivalente a 24,8% do tamanho da população ocupada de baixa renda”, afirma o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Segundo ele, o crescimento do Brasil este ano não será suficiente para reduzir a pobreza absoluta nos mesmos níveis dos anos anteriores.
Para ele, é preciso haver uma maior participação de governadores e prefeitos na condução de políticas que colaborem com ações em âmbito federal. “O governo federal tem se esforçado no desenvolvimento de políticas para tirar as pessoas da situação de pobreza absoluta, mas para atingir às metas é preciso de ações regionais e locais”, completa o presidente do Ipea.
O estudo também fez um recorte sobre cada um das seis regiões metropolitanas. Entre julho de 2002 e julho de 2011, a região metropolitana de Belo Horizonte foi a que apresentou a maior queda na proporção de ocupados de baixa renda (47,65%), enquanto a região metropolitana do Rio de Janeiro foi a que obteve a menor redução.
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