Macapá – A empreendedora Francisca Ângelo Cardoso tem uma lanchonete há mais de cinco anos, mas nunca tinha pensando em formalizar a empresa até receber a visita dos agentes do Programa Negócio a Negócio do Sebrae. Por conta desse encontro, ela agora procura a instituição para melhorar sua gestão.
“Tenho mais de cinco anos no ramo de alimentação. Quero me formalizar e ampliar minha empresa, dar mais condições para os meus clientes e ter uma qualidade de vida melhor. Acredito que o Sebrae pode me ajudar, por isso estou procurando a instituição”, afirma a empresária.
De acordo com a gestora de projetos do Sebrae, Mayara dos Santos, com o incentivo dos agentes do programa, donos de empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais recebem orientações para melhorar a gestão de seus negócios e buscar sempre o apoio da instituição. “Nos dedicamos também a atender os que ainda estão na informalidade, ambulantes e aqueles cujo negócio funciona em endereço residencial. Para eles, reforçamos a importância de legalizar a empresa, como é o caso da dona Francisca”, informa Mayara dos Santos.
Ela destaca que estar na informalidade gera dificuldades diversas para a empreendedora Francisca como as fiscalizações dos órgãos de controle estaduais e municipais e a impossibilidade de comprar e vender com nota fiscal, o que a impede de ampliar a empresa. “O nosso agente prestou o atendimento, realizou o diagnóstico empresarial, apresentou soluções do Sebrae e indicou que ela procurasse a instituição. Esse é o nosso papel”, explica Mayara Santos.
A empresária relata que a vontade de receber apoio do Sebrae sempre existiu, mas não sabia como proceder: “Sempre tive vontade de ir ao Sebrae me informar. Por meio dos agentes foi mais fácil receber orientação”, declara dona Francisca.
Negócio a Negócio
O Negócio a Negócio visa orientar empreendedores em gerenciamento empresarial, possibilitando o crescimento da empresa e uma relação mais próxima entre o Sebrae e o cliente. O programa tem o objetivo de atender mais de 2,5 mil empreendedores em 2012. O atendimento é gratuito.
Os 16 agentes vinculados à iniciativa visitam empresas em Macapá, Santana, cidade do Amapá, Tartarugalzinho e Pracuúba. “O agente de orientação é o elo entre o empreendedor e o Sebrae. Ele esclarece nossa atuação, tendo em vista que ainda é grande o número de empreendedores que acreditam que nós só prestamos orientação às grandes empresas”, finaliza a gestora de projetos do Sebrae, Mayara dos Santos.
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