Rio de Janeiro – Conhecer o mercado para antecipar tendências foi o conceito principal da palestra “Copa do Mundo 2014 – Como ganhar este campeonato de oportunidades”. A apresentação aconteceu nesta quarta-feira (19), primeiro dia da 39ª edição do Congresso Brasileiro das Agências de Viagens e Feira das Américas (Abav 2011). O evento acontece até sexta-feira (21), no Riocentro, zona oeste da capital fluminense.
Para o coordenador nacional do Programa Sebrae 2014 e autor da apresentação, Dival Schmidt, “há um imenso potencial de negócios em áreas distintas como alimentação, transporte, saúde, beleza e economia criativa”. Ele convidou a empresária fluminense, Adriana Rodrigues, para mostrar um exemplo de possibilidade de negócios com a Copa. Há dois anos, ela abriu a Marycota, que vende roupas de marcas nacionais e estrangeiras e criou um espaço de convivência, bem distante do modelo tradicional de uma loja. A ideia deu certo junto às clientes, mas problemas na gestão e acidentes de percurso, quase tiraram a empresária do mercado.
O primeiro susto veio com a saída da sócia que entraria com o capital de giro. A partir daí, Adriana entrou numa ciranda com problemas financeiros, compras equivocadas e gerenciamento inadequado de estoque. O golpe quase fatal aconteceu em julho passado. Um fornecedor não entregou a coleção contratada. Adriana tinha empenhado grande parte do capital na compra. “Já cheguei ao Sebrae querendo desistir e custei a entender a insistência dos consultores na Copa do Mundo. Nunca achei que pudesse estar ligada ao futebol”, conta Adriana.
Mudança de rumos
Ela planejou a mudança nos rumos do seu negócio quando admitiu que o espaço de convivência é o grande atrativo do seu negócio. A idéia é fazer do local um espaço de convivência com um conceito mais amplo, que inclua gastronomia, design, entretenimento e arte. O lançamento de uma marca própria foi um dos passos seguintes. “O impacto foi tão grande que mudei o nome para Marycota 360º”, conta a empresária.
Para o coordenador nacional do Programa Sebrae 2014, Dival Schmidt, Adriana é um exemplo de como as possibilidades podem se multiplicar de uma forma pouco óbvia. “O grande negócio é pensar diferente. O país tem muitos indicadores favoráveis como dinamismo do mercado interno, cultura empreendedora ascendente e redução de informalidade. Inovar tanto significa descobrir um nicho de mercado, quanto investir na excelência do que se faz”, destacou.
Serviço
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