João Pessoa – Com poucos recursos financeiros, criatividade e ideias simples o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira (Hemorio), do Rio de Janeiro consegue alcançar níveis de qualidade que fazem da instituição referência para os hemocentros do país. O instituto inovou ao entrar nas redes sociais e tem planejamento estratégico elaborado por servidores de todos os níveis hierárquicos e o instituto.
O caso de sucesso do Hemorio foi relatado pelo representante da instituição, Leonardo Carvalho, no Seminário Regional em Busca da Excelência, realizado nos dias 16 e 17, em João Pessoa. O evento reuniu empresas e instituições de todo o país para troca de experiências focadas na qualidade e produtos e serviços. O evento foi realizado pelo Sebrae na Paraíba em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
Por ser órgão vinculado à Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, o Hemorio não autonomia financeira. No entanto, como afirma Carvalho, “a falta de dinheiro é um problema, mas não deixamos que seja impecilho para melhorias os serviços”. O segredo, segundo ele, são os funcionários, “que estão alinhados com o maior valor que é atender bem e oferecer qualidade de vida para nossos pacientes”.
Em junho, quando uma portaria federal regulou a doação de sangue a partir dos 16 anos de idade, a instituição utilizou as redes sociais da internet para chamar este público. A estratégia escolhida foi fazer contato com artistas e com as pessoas com mais seguidores nos canais para potencializar os resultados. “Até agora, em 2011, foram feitas 82,5 mil doações de sangue e 6% desse volume vieram de apelos feitos através da internet”, comentou Carvalho.
O planejamento estratégico do Hemorio envolve servidores de todos os níveis hierárquicos. A cada ano, os grupos de trabalho elegem um valor da instituição para ser trabalhado. “Temos uma direção muito aberta que tem foco em resultados. Muitas pessoas podem achar um desafio mobilizar servidores públicos em nome de uma causa. No entanto, quando vemos o sofrimento por que passam nossos pacientes, queremos fazer o bem. Hoje, contamos com um índice de 92% de satisfação dos funcionários que trabalham no Hemorio”, revelou.
O Hemorio recebe 300 doações por dia, em média, mas tem capacidade de realizar 600 atendimentos. A oferta aumenta quando ocorrem tragédias de grande repercussão, como as enchentes que atingiram Niterói (RJ), em abril. Além de coletar doações de coleta de sangue, o Hemorio realiza transplantes de medula óssea, transfusões de sangue, quimioterapia A instituição é credenciado pelo MEC como hospital de ensino.
Veja a campanha do Hemorio aqui.
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