Laissez-faire é um sistema econômico que defende um capitalismo puro, sem qualquer tipo de interferência governamental. Em termos simples e diretos, defende a total separação entre estado e economia.
A teoria econômica do Laissez-faire é bem simples: um sistema econômico livre torna-se tão orgânico e inequivocamente funcional que as riquezas tendem a crescer proporcionalmente. Em um sistema onde a demanda e as necessidades do cliente são os eixos fundamentais da produção, as reservas de mercado, os cartéis e os monopólios auferidos em decorrência de intervencionismo estatal – que apenas atrasam o desenvolvimento de um país em função de suas oligarquias corporativistas e protecionistas –, seriam todos eliminados, em favor da plenitude de uma economia completamente livre, que em sua efetividade prática traria mais benefícios e progresso a uma sociedade do que qualquer norma, regulamento ou legislação indeferida pelo governo.
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Em um sistema onde o empreendedorismo não é sabotado por excruciante burocracia, tarifas e impostos, o sucesso econômico da sociedade elevaria sua qualidade de vida, diminuiria a pobreza, e reduziria drasticamente à dependência do indivíduo com relação ao estado. Sem falar na grande facilidade que seria fazer negócios, comprar produtos, adquirir matéria-prima e abrir empresas.
A ideia de livre mercado não é nova na história humana. Diversas escolas de filosofia e economia defendiam o princípio da liberdade como o mais fundamental para o desenvolvimento da civilização.
Nada de regulações, impostos, tarifas, documentos, cartéis protecionistas, favoritismo ou monopólio. É possível viabilizar um sistema econômico tão amplo, expansivo e livre?
Em artigo publicado para a Academia Liberalismo Econômico (você pode ler o artigo inteiro aqui https://aleconomico.org.br/o-que-e-laissez-faire/), Jeffrey Tucker escreveu: “A visão laissez-faire rejeita ambos os pontos de vista em favor do que Claude Frédéric Bastiat chamou de “harmonia de interesses” que compõem a ordem social. É a opinião de que os artistas, os comerciantes, os filantropos, os empresários e os donos de imóveis – e não os bandidos cartelizando com poder estatal – devem ser autorizados a definir o curso da história.”
A verdade, pura e simples, é que não pode haver desenvolvimento pleno sem uma economia verdadeiramente flexível, dinâmica e livre de encargos.
A verdade, pura e simples, é que não pode haver desenvolvimento pleno sem uma economia verdadeiramente flexível, dinâmica e livre de encargos.
Sem barreiras impostas pelo estado para o desenvolvimento – e no Brasil, elas são inúmeras – o desenvolvimento, a troca de conhecimento entre indivíduos, a criação de novos produtos e o pioneirismo no mercado, entre muitas outras conquistas e atribuições, torna-se inevitável. A ausência de obstáculos tornar-se-ia o catalisador de um horizonte de progressos impossível de ser quantificado ou mesurado.
Infelizmente, no Brasil excessivamente estatizado de hoje, parece que estamos bem longe de conquistar a liberdade econômica.
Resta-nos continuar lutando contra os escravagistas, caríssimos, burocráticos, asfixiantes e corrosivos grilhões horripilantes do estado.