Salvador – Valorizar o produto local para se reposicionar no mercado foi a mensagem deixada por especialistas e representantes do setor de moda no primeiro dia do Bahia Moda Design (BMD), que segue até esta terça-feira na Casa do Comércio, em Salvador. Promovido pelo Senac e Sindicato Industrial do Vestuário (Sindivest) de Salvador e Feira de Santana, a segunda edição do evento tem patrocínio do Sebrae na Bahia e apoio do Banco do Nordeste (BNB).
Com uma programação que inclui palestras, desfiles e exposições de marcas, o BMD tem como meta aproximar empresários, novos e consagrados talentos da moda baiana e parceiros institucionais, além de ser vitrine para as tendências regionais. “Precisamos ter um produto com cultura e design local que se diferencie do modelo padrão. Assim vamos elevar a competitividade, trabalhando com o conceito de apoio à economia criativa e ampliando o espaço para que estes profissionais criem e inovem”, explica o diretor operacional do Sebrae no estado, Lauro Ramos.
Para o idealizador e produtor do evento Dragão Fashion, realizado em Fortaleza, Claudio Silveira, o Bahia Moda Design é resultado de uma forte aliança institucional que enrijece os pilares da indústria criativa, responsável por empregar 7% da mão de obra no estado. “O poder público, empresários e a população precisam respeitar sua própria moda, apoiar suas indústrias e valorizar mais esses criadores. A intenção é mostrar que o nordeste é o Brasil”.
De acordo com a presidente do Sindivest Salvador, Maria Eunice de Souza Habibe, além de fomentar a indústria genuinamente baiana, o BMD é o instrumento ideal para criar um ambiente favorável para o crescimento dos empreendedores, que têm a oportunidade de buscar informações nas consultorias coletivas oferecidas pelos parceiros. “É um processo em cadeia em que os envolvidos terão acesso ao conhecimento necessário e a possibilidade de estreitar contatos e gerar negócios futuros”.
Responsável por ministrar a palestra Importância do designer para o desenvolvimento da indústria da moda na Bahia, a coordenadora do Senai Moda Design, Valéria Delgado afirmou que o estado precisa valorizar sua identidade e seus traços culturais. “Não adianta copiar, os estilistas precisam buscar inspiração em suas raízes”, decreta.
A gestora do projeto de Confecção de Salvador, Chris Rabelo, informa que a iniciativa é fruto de um projeto estruturante, que incluiu três etapas de execução: a realização de um MBA para designers, a abertura do Centro de Design no Senai Dendezeiros e o evento de promoção de marcas baianas. “Queremos inserir este evento no calendário anual de moda, com a intenção de que os olhares do Brasil e do mundo se voltem para as potencialidades existentes em território baiano”.
Para a designer Goya Lopes, nesse momento de construção e continuidade, é importante conhecer o papel de cada instituição. “O Sebrae, por exemplo, tem a função de mostrar os caminhos para o exercício de uma gestão responsável e de oferecer instrumentos para o acesso consciente ao mercado, proporcionando retorno positivo”, destaca a também empresária.
Há 15 anos no mercado, a empresária e estilista Kel Alves, proprietária da marca feminina Ousa Brasil, de Feira de Santana, revela que o sucesso das suas coleções e o valor da marca estão na qualidade. “Participo de todas as etapas de produção.Trabalho no chão de fábrica e costumo dizer que sou 50% da equipe. O conhecimento foi adquirido nos cursos e consultorias e da necessidade de me manter ativa”, diz.
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