Rio de Janeiro – O Sistema Moda Brasil (SMB), que faz parte do Plano Brasil Maior lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2011, trabalha com uma agenda ambiciosa: superar os gargalos do setor para projetar o Brasil como um país que produz moda de qualidade, design diferenciado e capacidade para enfrentar a competição global. A iniciativa, capitaneada pelo ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), órgãos públicos e instituições como o Sebrae, foi relançada nesta quinta-feira (8), na sala vip da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), no Fashion Rio.
Para o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, o país reúne condições para disputar o mercado com os grandes representantes do setor. “Estamos promovendo uma discussão prática, como a proposta que apresentamos aos governadores de uma alíquota única de 4% sobre o ICMS. Nosso propósito é estimular a modernização e a inovação, porque temos criatividade e sustentabilidade, nosso grande diferencial para competir com os outros países”, destacou o representante do ministério.
Para o superintendente do Sebrae no Rio de Janeiro, Cezar Vasquez, essa é a melhor articulação setorial do país, reforçada pelo engajamento no Plano Brasil Maior. “A instituição trabalha com moda em todo o país e nosso comprometimento com esse programa é total”, afirmou ele. Vasquez também representou o presidente da instituição Luiz Barretto na solenidade.
O setor da moda tem como cacife um impacto no Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 74 bilhões, a geração de mais de 2,3 milhões de empregos diretos e o envolvimento de cerca de 54 mil empresas em todo o país. “Queremos sair da exportação de commodities para produtos elaborados. Para isso, estamos trabalhando na criação de um cenário mais favorável. Moda não é supérfluo, ao contrário, representa uma grande cadeia de valor”, avalia o conselheiro da Associação Brasileira de Estilistas, Maurício Medeiros.
Para a construção dessa nova realidade estão sendo discutidas medidas que vão da desoneração dos produtos a mudanças profundas como a ampliação do teto tributário do Simples, de R$ 3,6 milhões para R$ 9,6 milhões. “Uma pequena empresa quando começa a exportar, ultrapassa esse teto com facilidade. A ideia é colocar a proposta na mesa e incentivar a discussão”, explica a diretora de Gestão e Planejamento da Apex-Brasil, Regina Silvério.
“A solução de problemas pontuais e a definição de estratégias representa uma nova rota de competitividade da indústria brasileira e reflete o grau de comprometimento de todos os parceiros públicos e privados com esse programa”, reforça a coordenadora nacional de moda do Sebrae, Juliana Borges.
Parceiros
Também participam do Sistema Moda Brasil o Ministério da Cultura (Minc), o Serviço Nacional da Indústria (Senai) e a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). As representantes do setor incluem ainda a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), a Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) e Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias
(61) 3243-7851 / 3243-7852 / 2104-2771 / 2104-2775 / 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae
Via RSS de RSS Feeds – Agência Sebrae de Notícias
Leia em RSS Feeds – Agência Sebrae de Notícias