Macapá – A professora Valéria Ribeiro não consegue conter a sua alegria. Graças à tradução simultânea na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), ela, que é surda, e outros portadores de necessidades especiais podem acompanhar as palestras na Feira do Empreendedor do Amapá.
Valéria, de 38 anos, trabalha como professora de Libras. Ela conta que veio ao evento para saber o que o Sebrae pode lhe proporcionar. “Tenho obtido muita informação sobre empresas. São conhecimentos importantes para meu crescimento profissional e para inovar no trabalho”, diz ela, em entrevista na qual conta com a tradução de Heliton Souza, especializado na linguagem dos sinais.
A professora afirma que, sem a presença de profissionais como Heliton, jamais poderia se beneficiar do que a Feira do Empreendedor oferece. “Compreender na nossa língua é maravilhoso. Nem sei como agradecer ao Sebrae por isso”, revela. Perguntada se pretende abrir um negócio, Valéria responde: “Estou aprendendo. Vamos ver no que vai dar”.
Todas as palestras magnas da Feira do Empreendedor apresentam a tradução em Libras. Além disso, os tradutores ficam disponíveis para ajudar em qualquer situação, do preenchimento do cadastro de visitante à obtenção de informações.
Conceição Mira, responsável pelo projeto de gestão socioambiental da feira, assinala que a Linguagem Brasileira de Sinais veio para ficar na programação de eventos do Sebrae no Amapá. “No Amazontech, em 2012, teremos este sistema”, adianta.
Heliton Souza ressalta que o uso dos sinais na feira democratiza ainda mais o acesso à informação sobre gestão empresarial. “Muito importante essa iniciativa do Sebrae, que também nos valoriza como profissionais”, elogia.
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