Seu entendimento sobre como o Google funciona pode estar três ou quatro anos atrasado, o que no mundo da web é uma eternidade.
No mundo do marketing online, muita desinformação circula de forma absurda, rapidamente virando “verdade” ao redor do mundo. Muitas das coisas que você acha que sabe sobre a otimização dos mecanismos de busca (search-engine optimization – SEO), pode ter sido verdade há alguns anos. Mas tudo muda depressa, e você pode estar se guiando por mitos.
Aqui estão alguns dos mitos que você precisa jogar fora para se tornar um SEO mais competente.
Mito 1. Meta-tags Description ajudam seu ranking
Não mais. Na verdade, as metatags nem são mais indexadas pelo Google ou pelo Bing. Mas, não as ignore: suas metatags formam o texto que será exibido com o link nos resultados de busca, e uma descrição bem feita gera maior possibilidade de cliques pelos usuários.
Mito 2. Quanto mais links de entrada (Inbound Links), melhor
Falso. Em todas as atualizações recentes dos algoritmos do Google foram no sentido do aumento de qualidade em detrimento da quantidade. Os dias em que ter milhares de links de baixa qualidade para aumentar o ranking de seu site se foram. Agora, este tipo de atitude pode parecer spam, e até fazer com que seja penalizado. Mantenha o foco em links relevantes para seus produtos ou serviços, e coloque estes links junto de textos relevantes. O review de um blog sobre seu widget, com um link para seu site, é muito mais relevante do que um banner ao lado da barra de rolagem, com propaganda sobre seu produto.
Mito 3. O Pagerank ainda é importante
O infame Pagerank do Google é uma lista que qualifica de 1 a 10 o nível de autoridade de cada site. Quanto maior o número, maior a posição. Nos anos passados, estes números dominavam a atenção dos SEOs. Mas hoje, os algoritmos do Google envolvem mais que apenas um indicador. O Pagerank ainda existe, e uma página com pontuação mais alta ainda se sobrepõe a uma com pontuação mais baixa. No entanto, outros fatores levados em conta são mais importantes. Por exemplo: é mais importante que seu site sobre tecnologia tenha links de entrada em outros sites do ramo e o Pagerank nível 4, do que ter estes links em sites sem nenhuma relação com seu tema e o Pagerank 7.
Mito 4. O Google prefere domínios cheios de palavras-chave
Nos tempos passados, o Google parecia gostar que os sites tivessem um número desproporcional de palavras-chave no nome do domínio (o que pode ser entendido como URL). Por exemplo, um site com nome como “casadovinilefitascassete.com” tinha grandes chances de ser o primeiro resultado de uma busca por “casa do vinil e fitas cassete“. Hoje, não mais, segundo o própio Google. Se “casadovinilefitascassete.com” for de fato o mais relevante, uma autoridade no tema, aí sim será listado no topo das pesquisas, mas não apenas por conta de seu “nome”.
Mito 5. Os websites precisam ser “enviados” às ferramentas de busca
Em 2001, sim, este era o procedimento. Inclusive, foi o primeiro serviço da companhia Wpromote. Mas, em 2012? Não. Se há alguma conexão de algum site com o seu, ele será rapidamente mostrado pelo Google.
Mito 6. O bom SEO é o que sabe trapacear
Falso, falso, falso. Existem SEOs que vivem tentando trapacear o Google. Este não é absolutamente o melhor caminho para um bom SEO.
Um SEO bem feito é o que cria um website relevante, informativo, com conteúdo único e que encoraje os usuários a compartilhar as informações e gerar uma publicidade orgânica.
No fim, é este tipo de site que o Google recompensa com boas colocações nas buscas.
Adaptado do texto de Michael Mothner, originalmente publicado na Inc.com.
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