Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
Caro leitor, tocar um negócio, erguer um empreendimento, ou mesmo assumir responsabilidades pesadas no mundo empresarial (que muitos pagariam para não ter de assumir) não são, e jamais serão, tarefas para qualquer cidadão.
Stress, desgaste emocional e eventuais desequilíbrios biológicos são rotineiramente enfrentados por aqueles que decidiram se destacar na multidão e construir algo com o mínimo de relevo. Ao longo do caminho, ou aprendemos a lidar com essas consequências ou morrermos (sim literalmente) mais cedo, e nessa dinâmica, o nosso perfil emocional oferece impacto direto.
Eles podem ser muitos e de muitas combinações, mas existe um em especial que causa mais complicações do que os outros. Trata-se do tipo temperamental.
Alguns motivos para resistir a esse impulso? Vamos lá:
1. O temperamental é imprevisível – por mais que seus rompantes possam ser previsíveis – nas suas reações aos problemas e demandas. O mesmo problema apresentado em um dia e que resultou em ataques de fúria, pode ser tratado com naturalidade uma semana depois;
2. Equipes lideradas por temperamentais não disponibilizam todo o seu potencial. Entre cair de cabeça com comprometimento apaixonado e focar na boa condução do relacionamento com o chefe difícil, certamente a última será a prioridade;
3. O resultado do gerenciamento temperamental é a ineficiência. Cria-se um teatro onde o objetivo central é evitar atritos e brigas desmedidas;
4. Líderes temperamentais não escutam a verdade, e os problemas se acumulam sem solução;
5. Dificuldade na atração e retenção de talentos. Estas pessoas são disputadas e não estão dispostas e aguentar chiliques e ataques passionais;
6. O perfil temperamental turva o julgamento e fatalmente conduz a decisões equivocadas;
7. Por fim, é bom nos conscientizarmos de que o comportamento temperamental traz instabilidade afetando não apenas as relações pessoais e profissionais, mas atinge em cheio o relacionamento estratégico negocial com parceiros e aliados que não querem se sujeitar a constantes mutações de humor. E essa última consequência é suficiente para limitar os horizontes de negócios e iniciativas, que seriam certamente conhecidos com um pouco mais de equilíbrio e coerência emocional.
Até o próximo.
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