Eu sempre acreditei em Marketing de Relacionamento, Database Marketing, Marketing Direto, E-Mail Marketing, Lojas, Venda por Catálogo, Equipe de Vendas, Canais de Distribuição, CRM e Social CRM como maneiras de aumentar as vendas e criar marcas.
Somente quando a empresa cria as suas próprias mídias e canais de comunicação ela consegue estabelecer relacionamentos com os clientes. Caso contrário, ela sempre terá que pagar pedágio para a mídia para falar com os clientes.
Você precisa criar as suas próprias mídias!!!
O custo para criação e manutenção das bichas está muito baixo e totalmente acessíve para empresas de qualquer tamanho, inclusive empreendedores-solo.
O infográfico abaixo mostra, por exemplo, a evolução de uma das últimas tendências em marketing 1-a-1, o Social CRM.
What fucking is Social CRM?
É meu amigo, enquanto você patina para ter uma planilha chinfrim com os dados dos seus clientes, o negócio do marketing 1-a-1 já encontrou as redes sociais.
Social CRM é o encontro dos conceitos de CRM com as redes sociais.
O meu relacionamento com o marketing direto começou em 1988 na Brasoft. Na época não existia mídias de tecnologia. As revistas PC Magazine & PC World nem cogitavam vir ao Brasil. Víviamos a reserva de mercado do mundo da tecnologia. Nenhum fabricante de tecnologia podia atuar ou vender seus produtos no país. A HP se chamava Edisa, a impressora mais vendida do país era da Rima, o computador era Microtec, Compaq ou HP ou Dell nem pensar. Era contra a lei.
Nesse cenário, investimos em força de vendas, em criação de revendedores, em banco de dados.
Eu lembro que em 1988 a gente premiava o vendedor que cadastrava mais datas de aniversário no nosso banco de dados, o fantástico “dBase 3”.
O Collor veio, e entre tantas maluquices, ele teve a coragem de acabar com a reserva de mercado para a indústria de tecnologia. O cara pode ser um pilantra, mas mudou a história do Brasil – para o bem e para o mal.
Em 1990, com a chegada do Windows 3.0, a interface tomou conta do mercado de tecnologia. Em meados de 1991 os primeiros joguinhos para PC surgiram no mundo, e com eles a necessidade de criarmos novos canais de distribuição.
As lojas de informática ainda não existiam, o consumidor nem sabia o que era um software, disquetes etc.
Em 1991, abrimos os primeiros quiosques da Brasoftware nos Shoppinhg Alphaville, Ibirapuera e Morumbi para promover os jogos, vender e ensinar as pessoas a comprar tecnologia.
Lá por 1995, já tinhamos 30 mil pessoas cadastradas no banco de dados “Paradox” da Borland, prontos para receber o catálogo de produtos impresso e mensal de haviamos criado no ano anterior.
Lá por 1996, o catálogo de produtos da Brasoftware, com suas mais de 70 páginas e centenas de softwares brasileiros e nacionais, já era enviado para 200 mil pessoas todos os meses de todos os cantos do Brasil. Até hoje, 17 anos depois que soltamos o 1o catálogo impresso, a Brasoftware imprime e distribui milhares de catálogos para os seus clientes.
Lá por 1997, a Brasoftware já tinha mais de 500 mil pessoas cadastradas no seu banco de dados. Galera que veio dos quiosques, que depois se transformaram em lojas; que vieram da multiplicação da distribuição do catálogo, que vieram da multiplicação das vendas pela internet quando colocamos o primeiro ecommerce brasileiro no ar em 1996. A loja virtual da Brasoftware foi o primeiro comércio eletrônico do Brasil.
De 1988 a 2011, a Brasoftware NUNCA precisou investir 1 centavo sequer em mídia de massa para estabelecer a sua base de dados de mais de 800 mil pessoas cadastradas.
Nunca.
Em 1997, eu fiquei de saco cheio do sucesso, e fui começar tudo de novo na Tech Data.
De 1998 a 2001, nós criamos a mais fantástica operação de comércio eletrônico B2B que se tinha notícia no mercado de tecnologia no Brasil e no mundo. A loja virtual B2B, programas de revendedores, faturamento direto, equipe de vendas 1-a-1, trocentos eventos diferentes por todo o Brasil, levaram a Tech Data a estabelecer um poderoso banco de dados com mais de 20 mil revendedores e 200 mil empresas usuárias finais cadastradas.
Nos cinco primeiros anos da sua operação, a Tech Data investiu 95% dos seus esforços de marketing e vendas na criação das sua próprias mídias e canais de comunicação e vendas. Nunca gastamos um centavo sequer da Tech Data com mídia. Quando ficamos, foi com verba cooperada de terceiros.
Em 2001, eu fiquei de saco cheio do sucesso da Tech Data, e fui começar tudo de novo na BIZREVOLUTION.
A BIZ só começou e se viabilizou porque deve 2001 eu coleto emails de todas as pessoas que eu encontro em todas as oportunidades.
Hoje, 2011, o enews QUEBRA TUDO da BIZ tem 156 mil pessoas cadastradas.
Eu tenho o meu próprio banco de dados (software de CRM), atendimento ao cliente (redes sociais), canal de televisão (direto das trincheiras), jornal (e-news) e revista (blog).
Nunca gastei um centavo sequer com mídia. E nunca gastarei.
Eu sou a mídia. Os clientes são os mensageiros.
VIVA O MARKETING DIRETO!
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