Com o aperfeiçoamento e amplificação dos interesses, sobretudo comerciais, as mídias sociais invadiram o mercado e atribuíram à boa imagem (organizacional ou pessoal) um fator positivo como quesito de competitividade. A ideia de que os usuários das redes sociais conferem às suas identidades no ciberespaço aspectos inerentes à identidade real decaiu há muito tempo; não somente os teóricos podem perceber que atualmente estas identidades assumiram valores interdependentes e retornaram a um patamar de opacidade, onde se deseja muito mais a privacidade do que exibição de suas particularidades em timelines. Existe de certa maneira um eu oculto que tende a se esconder cada vez mais, fugir de posições conflitantes, criar mecanismos para evidenciar uma diferença entre a icônica personalidade de um avatar e a imagem concreta. Todas as mídias sociais atravessaram ou ainda atravessam este momento de reafirmação das identidades. Mas os exemplos mais claros destas transformações podiam ser vistos no Twitter e Facebook, onde os usuários criaram a metodologia da exibição da vida real no ciberespaço, calcada no detalhamento de…
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